Projeto Bíblia, Arte e Cidadania – Comunidades da Paróquia Nossa Senhora Aparecida

Projeto Bíblia, Arte e Cidadania – Comunidades da Paróquia Nossa Senhora Aparecida

O projeto Bíblia, Arte e Cidadania é uma organização das comunidades da Paróquia Nossa Senhora Aparecida (Jardim Balneário Meia Ponte – Goiânia), em parceria com o CEBI e o Cajueiro. Ele (o projeto) foi planejado como modalidade de formação que se estende ao longo do ano de 2015. Abrange Metodologia da Leitura Popular da Bíblia, Hermenêuticas Bíblicas, Estudo do Evangelho de Marcos e Relações de Poder e Gênero. Compreende também momentos celebrativos: Noites da Palavra e Semana Bíblica, bem como atividade lúdico-celebrativa: Auto de Natal.

O processo formativo começou no mês de fevereiro/ 2015. Já é possível perceber que muitas pessoas colocaram em suas mãos e no coração a Palavra unida à realidade de suas vidas e,  como sementes da resistência vão descobrindo que podem construir novas realidades, sendo discípulas de Jesus de Nazaré: "A vocês é dado o mistério do Reino de Deus" (Mc 4,11). É bonito ver tudo isso! É bonito e comprometedor, ver que muitas pessoas sentam pela primeira vez com a Bíblia na mão! Leem, perguntam, partilham, conversam com o texto. E tudo isso em comunidade.

É significativo saber um pouco mais sobre o projeto, a partir das próprias pessoas que participam:

“Uai… o estudo bíblico está trazendo uma diferença enorme para nossa vida de cristãos; uma oportunidade melhor de conhecer o Evangelho de Marcos, interpretar e refletir. Esse projeto deveria ser contínuo para entendermos melhor a Palavra” (Ítala, 18 anos).

“Tem gente que pensa que tem que mandar e pronto! Chamou a minha atenção a humildade de João Batista…” (Mateus, 18 anos).

Achei ótimo porque a gente vai criando unidade, caminhando junto na estrada de Jesus; a gente toma gosto pela bíblia, põe os pés no chão e sabe para onde vai” (Aparecida).

“Foi bom porque foi dinâmico, chamou todo mundo para participar. Não foi palestra, foi dialogado. Eu gostei da parte do Evangelho enquanto memória da comunidade e não somente de uma pessoa”.

“Foi bem diferente do que eu pensava. Eu pensava que alguém ia chegar e falar, falar, falar até a gente cansar. Eu gostei da interação entre as comunidades; as dinâmicas trazem uma aproximação entre as pessoas” (Ítala, 18 anos).

 

Texto: Pe. Célio Amaro e Múria  – Goiânia, 27 de março de 2015.