Reflexão do Evangelho

Refletindo sobre as Escrituras: Fé, discernimento e coragem em Lucas 24, 44-53

“Conservar a força
Que faça crer que o futuro
será nosso amigo”
(Aquela Força – Maglore)

O texto que está em Lucas 24, 44 – 53 nos traz uma série de elementos fundamentais para fé cristã. Um primeiro passo é a percepção que Cristo apresenta sobre a relação entre fé e vida, no sentido de mostrar que a sua jornada já havia sido proclamada por profetas que vieram antes d’Ele e estava tudo nas Sagradas Escrituras, mas mesmo sendo óbvio as cabeças fechadas e olhos embaçados não conseguem ver;  um sendo ponto importante é que não se pode esquecer que apesar de toda dor e sofrimento, a vida vence no final, tentaram matar Jesus e efetivamente não conseguiram; um terceiro aspecto é o poder do sopro do Espírito Santo, faltam palavras para descrever a Divina Ruah, mas podemos brevemente dizer que é uma força imprevisível e incontrolável que pode guiar a tudo e a todos, principalmente se estivermos em sintonia com o sagrado; o ultimo tópico do texto que gostaria de destacar inicialmente é que Jesus ascende aos céus, isso é motivo de alegria, precisamos passar pelos templos, mas não podemos morar neles, ou seja, vamos festejar com as/os nossas/nossos companheiras/companheiros ao mesmo tempo que entendemos a necessidade de seguir adiante, não há férias da missão cristã.

É uma passagem fundamental para compreender a missão de Jesus, o seu vínculo e identidade com o cumprimento das profecias e das Escrituras Sagradas, ao mesmo tempo que está em sintonia com o transcendente (a Divina Ruah e o Deus que é Mãe-Pai), destacando que a força do Espírito Santo capacita quem aceita o chamado para seguir Jesus.

Dito isso, gostaria de conversar com vocês sobre 3 versos que lançam questões basilares para nossa sociedade atual, o primeiro é o versículo 45 Então Jesus abriu a mente deles para entenderem as Escrituras” porque esquecemos que discernimento torna possível compreender a nossa missão e propósito, um trajeto de dedicação que não está vinculado à reflexão e meditação sobre os passos a serem dados podem facilmente cair em fundamentalismos e testemunhar o oposto do que se desejava no início da missão. É muito fácil que cada um de nós tenha certeza que somos críticos e temos a “mente aberta” (sem preconceitos e preconcepções), mas será mesmo? A nossa sociedade chegou ao ponto que está também porque estamos perdendo a capacidade de por em dúvidas as nossas certezas (independentemente de grupos políticos, religiosos, etc…). Hoje Jesus que abrir nossas mentes para todas as novidades contidas nas antigas profecias que nós ainda não entendemos.

O segundo versículo que trago um foco nesse momento é o 49 “Por isso, fiquem esperando na cidade, até que vocês sejam revestidos da força do alto” porque essa passagem é um convite a retomar a coragem que estamos perdendo. Saber esperar é uma habilidade importante, mas saber a hora de agir também é, no nosso atual momento estamos inertes e somente discursando sobre a necessidade de retomar o trabalho de base, mas perdemos tempo e ousadia, o cristianismo precisa de coragem para de fato ser cristianismo, Jesus não nos convida para covardia e apatia. Nunca parece ser a hora certa para confrontar os impérios do nosso tempo porque nossas cabeças estão fechadas, os nossos olhos estão embaçados e o nosso coração está frio.

O terceiro e último versículo é o 52 “Eles o adoraram, e depois voltaram para Jerusalém, com grande alegria” porque testemunhamos sem alegria o Jesus que acreditamos, não vamos somente caminhar, é preciso caminhar e cantar. Aos discípulos de ontem e de hoje, tudo parece perdido, mas o sopro do Espírito mostrará brechas que ainda não conseguimos identificar. Estamos em comunidade, independente de triunfos ou derrotas, estamos em mutirão e precisamos festejar a nossa desafiadora e doce jornada.

Jesus não está distante de nós, diariamente Ele nos abençoa e nos ensina valiosas lições, jamais podemos esquecer disso. Aceite a benção de braços abertos o que Cristo tem a te oferecer, principalmente o convite para se tornar a melhor versão de si mesma/mesmo, ou seja, Ele está no meio de nós, mas não fará o nosso trabalho/missão.

“Caminhando pela noite de nossa cidade
Acendendo a esperança e apagando a escuridão
Vamos, caminhando pelas ruas de nossa cidade
Viver derramando a juventude pelos corações
Tenha fé no nosso povo que ele resiste
Tenha fé no nosso povo que ele insiste
E acordar novo, forte, alegre, cheio de paixão
Caminhando e vivendo com a alma aberta
Aquecidos pelo sol que vem depois do temporal
Vamos, companheiros pelas ruas de nossa cidade
Cantar semeando um sonho que vai ter de ser real
Caminhemos pela noite com a esperança
Caminhemos pela noite com a juventude”
(Credo – Milton Nascimento)

*Texto escrito por Carlos Nunes (CEBI-SE)

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