Reflexão do Evangelho

Quem é o meu próximo?

Domingo XV do Tempo Comum
Lucas 10,25-37
Jose Airton Leitão – CEBI PI

No Evangelho de Lucas, percebemos os vários caminhos que se tecem ao longo de toda a narrativa: Jesus caminha para Jerusalém, vai para Nazaré, volta para a Galileia, desce para Cafarnaum, vai à casa de Simão, do publicano Levi… e assim segue, em muitas caminhadas até o final do Evangelho. No capítulo 24, vemos o casal no caminho.

Mas vamos nos deter no capítulo 10, versículos de 25 a 37. Ali, um legista faz uma pergunta a Jesus para testá-lo: “O que devo fazer para herdar a vida eterna?” Jesus, conversando com o sábio da lei, devolve com outra pergunta: “O que está escrito? E como você lê?” Para o legista, a resposta é fácil, pois a lei manda amar a Deus e ao próximo como a si mesmo.

Na visão do legista, ele já era merecedor da vida eterna. Mas então ele faz uma segunda pergunta: “Quem é o meu próximo?” É aí que Jesus conta a parábola do Bom Samaritano para desconstruir a ideia que o legista tinha.

Jesus, como o samaritano da história, amplia a visão sobre o que significa ser irmão. Ele mostra o comportamento do sacerdote e do levita, que — presos à lei — deixam de socorrer alguém caído no caminho. E esse alguém pode até estar vindo dos templos, talvez até fazendo ofertas nas mãos dos próprios levitas.

Jesus, o samaritano, nos provoca a avaliar nosso comportamento como cristãos. O legista descobre que o samaritano — mesmo sendo alguém por quem ele tinha desprezo — é quem praticou a misericórdia, e por isso estava acima dele.

Precisamos refletir: quem é o nosso próximo hoje? Quem são as pessoas que estão caídas pelo caminho?

Nenhum produto no carrinho.