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Reflexão do evangelho: Tempo para amar

por Ribamar Portela*

O ser humano aprende em todo momento de sua vida. Ao nascer seu aprendizado não para: aprende a mamar, a andar, a falar, etc., e vai até quando lhe chega a morte. Assim uma pergunta se ergue: o que é indispensável para você ou eu aprender para que haja um bem estar universal visto que não importa o lugar em que vivem as pessoas, se no Brasil ou no Japão, na Rússia ou nos Estados Unidos, etc., se no lugar em que vivem estão bem todo o universo de algum modo também está, caso seja o contrario o mundo todo sofre como recentemente aconteceu com aqueles meninos e o treinador de futebol presos numa caverna na Tailândia. Em todas as nações as pessoas sofriam e desejavam o resgaste e quando isto aconteceu houve uma explosão de alegria.

A resposta para a pergunta acima é amar. O amor é a grande solução para os problemas que afligem o mundo: fome, desigualdade social, injustiça, (…).

O amor deve falar mais alto na vida. Quando isto não acontece as consequências são enormes basta lembrar o tempo da “Inquisição” na Idade Média onde muitos foram queimados vivos. Mulheres tidas como bruxas pelo simples fato de através de remédios caseiros bem como de chás buscarem a cura. Cientistas sofreram perseguições por terem ideias contrárias à doutrina Católica, por exemplo, Galileu que afirmava que era a Terra que girava ao redor do Sol (cf.).

O tempo da Inquisição foi de impiedade. É bom tocar neste assunto para que nunca mais a Igreja queira colocar a doutrina acima da vida e que é possível andar juntos “Fé e Razão”. Assim como é bom falar da Ditadura militar no Brasil para que ninguém a queira em época alguma.

Hoje, século XXI se vive um tempo de: violência, intolerância e preconceito. Não só se sofre violência, intolerância e preconceito como também se pratica (não generalizo, pois existem muitos que só sofrem e outros que só praticam).
Ninguém nasce caminhando. Tem que aprender. Ninguém nasce odiando ou amando. É com o passar dos anos que se aprende a amar ou odiar. Quem nasce dentro de uma família de Religião “X” e desde cedo ouve que a Religião “Y” é diabólica, é inimiga e deve ser combatida naturalmente se fechará a esta religião bem como aos seus fiéis. Aqui está a explicação da dificuldade de haver maior abertura ao “Ecumenismo” e ao “Diálogo inter-religioso”.

Não existe apenas uma religião, mas várias. Isto não é negativo e sim positivo, contudo é imprescindível aprender isto. É preciso enxergar as religiões e seus adeptos com outros olhos. É preciso está aberto ao diálogo como bem diz o Concílio Vaticano II.

A Igreja Católica nada rejeita do que há de verdadeiro e santo nestas religiões. (…). Exorta por isso seus filhos a que, com prudência e amor, através do diálogo e da colaboração com os seguidores de outras religiões, testemunhando sempre a fé e vida cristãs, reconheçam, mantenham e desenvolvam os bens espirituais e morais, como também os valores sócio-culturais que entre eles se encontram. (Declaração Nostra Aetate, n. 2)

Nos dias atuais é urgente colocar em prática o que disse o Pastor Martin Luther King“Temos de aprender a viver todos como irmãos ou morreremos todos como loucos”.

Viver como irmãos e irmãs deve ser o “alvo” almejado por todos e todas que professam algum credo. Todos e todas das mais variadas religiões devem também querer viver como irmãos e irmãs das pessoas que não acreditam na existência da divindade. Para isto acontecer é necessário aprender a respeitar o diferente. É preciso parar de ensinar a odiar e isto acontece quando se insiste em falar que religião “X” ou “Y” é uma falsa doutrina e demoníaca.

Querer viver esta irmandade com todos e todas devem ser ansiados principalmente pelos cristãos e cristãs que diariamente rezam “’Pai nosso, que estás nos céus” (Mt 6, 9). Se há um único “Pai” consequentemente todos e todas são irmãos e irmãs. Devem cair por terra também a petulância que muitos tem em afirmar que só a religião “X” ou “Y” salva, pois “A salvação pertence ao nosso Deus, que está sentado no trono, e ao Cordeiro”. (Ap 7, 10)

A decisão de viver como irmão ou irmã é minha é sua. Sou eu que escolho, é você que escolhe como viver com o próximo. Isto exige deixar o “Espírito de Deus” se mover em você, em mim. Quando isto acontece se torna mais fácil optar por viver um “tempo para amar” as pessoas independentemente do credo ou mesmo de não creem no transcendente do que “um tempo para incentivar o ódio”.

Ribamar é teólogo e assessor do Centro de Estudos Bíblicos. Publicado na página do autor.

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