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‘Escravidão moderna’ afeta milhões de pessoas no mundo

‘Escravidão moderna’ afeta milhões de pessoas no mundo
Nesta terça-feira (2), Dia Internacional pela Abolição da Escravidão, especialistas das Nações Unidas denunciaram a “escravidão moderna”, que afeta milhões de pessoas no mundo todo, entre elas muitas crianças.

“Milhões de pessoas no mundo, entre elas muitas crianças, estão sujeitas à escravidão moderna, mas falta vontade política para enfrentar a situação”, disseram os especialistas da ONU. “Pelo menos 20,9 milhões de pessoas estão sujeitas a formas modernas de escravidão, que atinge principalmente mulheres e crianças”, afirmou a sul-africana Urmila Bhoola, relatora especial das Nações Unidas sobre as formas contemporâneas de escravidão.

“Mais de 168 milhões de crianças trabalham, mais da metade em empregos precários e que colocam sua saúde em risco. É o caso do trabalho em minas e pedreiras”, acrescentou. Segundo a holandesa Maud de Boer-Buquicchio, relatora da ONU sobre a venda de crianças, “roubam a infância de milhões de crianças no mundo porque são vítimas de trabalhos forçados e exploração sexual”.

O Dia Internacional pela Abolição da Escravidão é celebrado no dia 2 de dezembro, data em que, em 1949, a Assembleia Geral das Nações Unidas adotou a convenção para extinguir o tráfico de pessoas. A escravidão moderna inclui práticas como o trabalho forçado, a exploração, a servidão doméstica, os matrimônios forçados de crianças e a escravidão sexual.

INICIATIVA HISTÓRICA – Vários líderes religiosos mundiais se reuniram no Vaticano e fizeram uma declaração comum pela erradicação da escravatura. Católicos, anglicanos, muçulmanos, hindus, budistas, judeus e ortodoxos assinalaram no documento que “a escravatura moderna, em termos de tráfico de pessoas, trabalho forçado e prostituição, tráfico de órgãos, bem como qualquer relação que não respeite a convicção fundamental de que todas as pessoas são iguais e têm a mesma liberdade e dignidade, são um crime contra a humanidade”.

Os signatários propõem-se a “inspirar ação prática e espiritual” em favor do fim da escravatura até 2020 “e para sempre”. Segundo os líderes religiosos, a humanidade tem hoje a “oportunidade, consciência, sabedoria, inovação e tecnologia para atingir este imperativo humano e moral”.

O papa Francisco, que classificou o encontro como uma “iniciativa histórica”, afirmou que não se pode “tolerar que a imagem do Deus vivo seja submetida ao tráfico mais aberrante”. De acordo com o pontífice, “trabalharemos juntos para erradicar o terrível flagelo da escravidão moderna, em todas as suas formas: a exploração física, econômica, sexual e psicológica de homens, mulheres e crianças agrilhoa dezenas de milhões de pessoas à desumanização e à humilhação”.

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