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Entrevista com Bruno Silva: a arte com expressão da religiosidade e das causas sociais e ambientais

por Pedro Caixeta Cabral*

Bruno Silva é o nome artístico do Bruno Ferreira da Silva, natural da cidade de Caapiranga, que em Tupi quer dizer Folha Vermelha, no estado do Amazonas. Tem 23 anos de idade é secretário administrativo da Paróquia São Sebastião. Com o pai já falecido e numa família com 5 irmãos, é um dos responsáveis por sua casa e sua família.

Também atua na Pastoral da Juventude, como coordenador de base do grupo JUFRA da Comunidade São Francisco. É na PJ que sua vida artística tem fluído e conquistado reconhecimento, pois já foi campeão em arte a nível diocesano e regional.

Como você se percebeu artista e quais marcas carregam seus trabalhos?

Eu desde criança carrego comigo esse dom, na escola foi o meu despertar para o mundo artístico. Os traços que carrego são os traços amazônicos, pois essa é minha identidade. Sou apaixonado pela Amazônia e todas minhas imaginações são voltada a esta Mãe Terra, que tem um cheiro verde da divindade. Gosto de transmitir o imaginário Amazônico através das pinceladas.

Você vem da experiência na Pastoral da Juventude (ICAR). Sua arte é uma arte militante?

Desde os meus 15 anos de idade atuo na PJ. Meus trabalhos são voltados mais para a questão da valorização da Amazônia, na igualdade racial e de gêneros… pois tudo está interligado como se fossemos um só corpo.

Um dos desafios das religiões carregadas de historicidade e de tradições seculares e milenares é atualizar sua linguagem e iconografia para um contexto urbano e de uma sociedade contemporânea (e para alguns pós contemporânea). Como a arte pode ajudar neste processo de comunicação?

No mundo de hoje, a arte ajuda a nos mostrar a divindade através dos traços e das cores, a juventude gosta do novo, não só a juventude mas toda a sociedade.

Ilustração criada por Bruno será a capa do próximo livro publicado pelo CEBI, e que integra a coleção Palavra na Vida. O título será lançado em outubro e tem organização de Tea Frigerio.

Você participou de Festival de Artes da PJ. Como tem sido a experiência de popularizar e de valorizar as artes na PJ?

Já participei de concursos diocesano e regional e fui campeão, mas a arte na nossa região não é muito valorizada. Na nossa diocese não é diferente! Quando ganhamos um concurso fica por isso mesmo, não tem um momento de exposição e valorização da mesma.

O que podemos esperar de próximos trabalhos e de sua militância?

Meus próximos trabalhos prometem novidades, e essas novidades são voltadas a protestar sobre o desmatamento da Amazônia. O nome da próxima arte será: “E quando a última folha cair.” Sempre defendi a floresta e sempre defenderei.

Entrevista por Pedro Caixeta Cabral.

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