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Caminhos para o bem comum: uma alternativa ao capitalismo?

O Movimento Espiritualidades em Ação, do qual o CONIC faz parte, e a ALC Notícias organizaram, na última quinta-feira, 18 de junho, a live “Trilhando o Caminho do Bem Comum – O que nossas Raízes mostram como Alternativas para a saída das Crises”.
A atividade contou com a participação de debatedorxs latino-americanxs, entre elxs, o dirigente nacional do MST, economista, ativista e escritor brasileiro, João Pedro Stédile; a líder nacional da organização Corrente Política e Social La Colectiva, Cecilia Marchán; o deputado uruguaio Nicolas Vieira, ligado ao Movimento de Participação Popular; a integrante da Articulação Brasileira pela Economia de Francisco e Clara, doutora em Desenvolvimento e Meio Ambiente, Bárbara Flores; e a secretária-geral do CONIC, pastora Romi Bencke.
O momento foi oportuno para re-pensar alternativas para o mundo pós-pandemia, de modo a incluir as pessoas, não segregá-las. Um desafio e tanto, uma vez que o modelo de sociedade que temos hoje prioriza, justamente, a cultura do individualismo em detrimento do cooperativismo.
Bárbara Flores, descendente de indígenas, defendeu que um caminho de resposta às crises está em nossas raízes ancestrais. “O caminho de volta para casa, às nossas raízes, é o caminho para enfrentarmos as crises. Um povo sem identidade é como um saco vazio, que consome tudo o que vem de fora. A partir do momento em que começarmos a nos conectar às nossas raízes, com respeito àqueles que estavam aqui antes de nós, vamos nos enxergar como filhos dessa Terra e, como filhos, nossa missão será cuidar da nossa Mãe, da nossa casa comum, numa visão mais espiritual e menos utilitarista da natureza”, afirmou.
João Pedro Stédile fez uma análise bem interessante sobre como ele vê o momento atual e o futuro. “Estamos vivendo uma gravíssima e profunda crise estrutural no Brasil, na América Latina e no mundo. Nunca, na história da humanidade, tínhamos vivido uma crise tão grave. Por que? Porque coincidiu, no mesmo tempo histórico, uma crise no modo de produção capitalista – não é só uma crise econômica onde algumas empresas quebram; uma crise social, porque esse modo de organizar a produção na sociedade não resolve mais os problemas fundamentais das pessoas – seja de trabalho, renda, moradia, educação; uma crise ambiental, já que as empresas consumem com toda voracidade os bens da natureza, orientando-se apenas pela lógica do lucro. Temos, ainda, a crise política, que não é só de governos, mas do estado burguês como um todo – aquela máxima de que todo poder emana do povo já não é mais verdadeira, porque o povo enxergou que não manda mais em nada; finalmente, a crise de saúde em função do vírus que está aí. E temos todas essas crises acontecendo ao mesmo tempo e em todo o mundo”, disse.
“Isso nos leva a uma certeza: passada a crise do vírus, a humanidade terá que pensar numa nova forma de organizar a vida, que nós poderíamos resumir em pós-capitalismo. O capitalismo já não serve mais para organizar a vida das pessoas, ao contrário. Nós podemos levar tempo nessa transição, mas acho que vamos trilhar o caminho do bem comum, e esse bem comum será o pós-capitalismo. Enfim, vamos caminhar para uma nova visão de sociedade e de humanidade. É a missão da nossa geração”, declarou Stédile.
O deputado uruguaio Nicolas Vieira destacou que somos todos e todas filhos e filhas da Grande Pátria latino-americana. Para ele, é fundamental que nos reconheçamos como latino-americanos, “pois a salvação deste momento da crise somente será possível se agirmos coletivamente”, uma vez que o individualismo aprofunda a crise. Cecilia Marchán, por sua vez, reforçou o impacto da crise na vida das mulheres.
Então acesse a live clicando AQUI.
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