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CEBI-Nordeste reflete sobre juventudes e justiça socioambiental

CEBI-Nordeste reflete sobre juventudes e justiça socioambiental

“Alegrai-vos comigo, porque achei a minha ovelha que se havia perdido”.

Entre os dias 02 e 04 de setembro, na Casa Santa Clara, em Recife, o Cebi-Nordeste realizou o Seminário Regional 2016, o evento contou com a presença de outras entidades parceiras, Pastoral da Juventude (PJ), Pastoral da Juventude do Meio Popular (PJMP), Rede Ecumênica de Juventude (REJU) e Comunidades Eclesiais de Base (Ceb's), o objetivo foi refletir as temáticas juventudes e justiça socioambiental, a assessoria foi do pastor Marcos Monteiro, da Igreja Batista e Ulisses Willy do Cebi-Paraíba.

As reflexões se deram a partir dos locais de pertença e vivência das juventudes e uma profunda reflexão sobre o acolhimento das instituições e grupos, à diversidade de expressões juvenis e a abertura ao diálogo ecumênico e libertador respeitando as territorialidades.

Partindo do texto Lc 15, 1-30, onde encontramos as parábolas da ovelha perdida, da dracma perdida e do filho perdido, as abordagens foram ricas e sensíveis, os jovens, adultos, homens e mulheres presentes, coletivamente reescreveram as passagens bíblicas, no desafio de apontar pistas de como trabalhar metodologicamente em suas realidades as temáticas.

Numa das plenárias, uma jovem mulher, Amanda Luiz, do Ceará, partilhou a forma como enfrenta os preconceitos, por assumir sua identidade de mulher, jovem, periférica, negra e homossexual. Em outro momento, refletindo sobre a parábola da dracma perdida, ela construiu um poema que foi partilhado em plenária.

O encontro foi encerrado com uma síntese de pistas importantes, como a busca das ações que gerem as justiças necessárias e o respeito à diversidade e dignidade humana, na busca de uma sociedade cada vez mais solidária e na contramão do que nos impõe a lógica vigente. Participaram do encontro 45 pessoas, sendo 24 mulheres, 21 homens e destes sendo 18 jovens dos diversos movimentos citados e com atuação na ICAR, Igreja Batista, Betesda, e no Candomblé.

Poema criado em atividade de releitura da dracma perdida

Escuta aqui, meu povo, uma história eu vou contar
Sou marginalizada, fêmea solitária, mulher
Eu possuía meus dez dracmas
Mas perdi um num dia qualquer

Fiquei desesperada, sou mulher, preciso sobreviver
Acendi uma lamparina, varri o chão
Insistente e teimosa
Procurei com atenção

Varri pra fora de mim
Tudo que me botava medo
Expulsei a dor e a humilhação
E na ciranda da minha vida
Fiz uma revolução

“Alegrem-se, companheiras
Depressa, venham ver!
A moeda que eu encontrei
E a dignidade de viver!”
Amanda Luiz – Pastoral da Juventude – Ceará.

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