Salve, Salve galera!
Diversas juventudes reunidas em Campo Grande-MS, entre 27 e 29 de março para o Seminário Estadual de Juventudes, Bíblia e Políticas Públicas.
O encontro começou na sexta-feira à noite, com participação de jovens das cidades de Coxim, Dourados, Glória de Dourados, Douradina, Campo Grande, Aquidauana, Rio Brilhante e Sonora. São jovens de diversas tradições cristãs (Anglicana, Presbiteriana, Igreja Deus é Esperança, Católica, Assembleia de Deus Nova Aliança, Metodista) e das etnias Guarani-Kaiowá e Terena, que puxaram a reza, evidenciando suas tradições culturais com cânticos de Guaxiré:
JAHA JAVYA JOJAVÉ ARYPIRAHÉ [idioma Guarani Kaiowa]
Vamos ser felizes todos juntos [tradução]
(Por Fábio Turibo Vyi Vya e Geniniana Barbosa Cunhã Ror'I)
O Seminário utiliza o método Ver-Julgar-Agir, com a intenção de, ao final dos trabalhos, obter propostas e projetos para ações locais, visando a promoção de participação popular juvenil em política públicas.
Por ser indígena, fui barrada na prova da Universidade
“Neste ano, depois de fazer a matrícula na Universidade, no dia da prova, minha documentação indígena foi rejeitada. Fiquei meia hora esperando a autorização para fazer a prova. Depois de muito tempo, me trouxeram de novo o papel, dizendo que estava certo, mas aí já não tinha tempo suficiente para fazer a prova. Fiquei muito triste, não tinha mais como me concentrar. Fui reclamar meus direitos de jovem indígena, somos iguais! Procurei o Ministério Público: Por que somos tratados assim?”
O depoimento de Geniniana Barbosa, Cunhã Rory’i (seu nome kaiowá) é denúncia de como as políticas públicas para a juventude no Brasil são ausentes ou ainda incipientes. De forma mais gritante ainda para a juventude indígena em Mato Grosso do Sul.
Contra a redução da Maioridade Penal
Leia aqui a NOTA DE REPÚDIO Contra a redução da Maioridade Penal assinada pelos grupos participantes.