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O amor de Jesus é revolução e esperança para os cansados!

por Marcos Aurélio dos Santos*

Em suas andanças pelos diversos lugares da Galileia, Jesus, o homem subversivo de Nazaré fez muitos amigos e amigas. Na maioria, era gente pobre, excluída, marginalizada, gente que a sociedade desprezava. Jesus era amigo de prostitutas, bandidos, gentios e publicamos, mulheres de Samaria, povo inimigo dos judeus, crianças desprezadas, leprosos e endemoniados.

O subversivo de Nazaré não se importava muito com as críticas dos religiosos, zelosos da lei, que consideravam esse grupo, digno de condenação eterna, impuros, impedidos de entrar no templo, indignos de receber o amor e o perdão de Deus. Jesus rebatia as críticas dos religiosos de forma prática, apontando para uma nova ordem de misericórdia e solidariedade comunitária, um contra ponto ao sistema excludente e opressor de seu tempo.

O caminho de Jesus de Nazaré trás a Boa Notícia de libertação a um povo que estava sob o domínio das forças conservadoras do sinédrio, que de maneira cruel, submetia o povo aos rigores da lei, com base em uma interpretação fundamentalista do texto, o que gerava, medo, submissão alienante e insegurança, levando-os a prática de uma fé sem vida, sem perspectiva de esperança e liberdade.

Jesus anuncia um novo tempo, tempo de libertação. Ensina aos seus discípulos o caminho do amor e da liberdade. Jesus fala de si mesmo dizendo que, ao contrário dos que pregavam os religiosos, seu julgo é suave, e seu fardo é leve, seu ensino aponta uma trilha diferente, utópica e inovadora, é um novo caminho de alegria e esperança para os vencidos e cansados.

O fardo pesado que era exigido pelo sistema religioso dominante, tornava impossível seu cumprimento integral por parte do povo, principalmente os que viviam à margem da sociedade, sem perspectiva de esperança, considerados pecadores eternos e imperdoáveis. O povo não tinham a quem recorrer se não ao Deus de misericórdia, que surge na história em um estábulo, e mais tarde, três década depois, montado em um jumentinho emprestado, anunciando as Boas Novas de alegria, proclamando e vivendo o amor revolucionário.

O amor de Jesus é subversivo, revolucionário e cheio de esperança. Esse amor é poderoso, que destrói as amarras da opressão, que liberta os que estão no cativeiro da submissão e da alienação religiosa, é amor acolhedor, sem interesse próprio, sem intenção de promoção. O amor de Jesus é includente, sem superficialidade.

Foi esse amor que acolheu o cego Bartimeu, os leprosos, o paralítico no tanque de Betesda, a mulher Samaritana no poço de Jacó, as crianças pobres, vítimas da guerra, pecadores e publicanos.

Então, qual Jesus estamos seguindo? O das multidões alienadas ou o da Galileia, o dos excluídos ou o dos coronéis, vendilhões do templo? Quem são nossos amigos; os “cidadãos de bem” que se auto proclamam os arautos da lei; ou os que sofrem constante exclusão e opressão?

Partilhado pelo autor.

Ilustração de capa: Ateliê 15

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