Reunidos nos dias 26 a 28 de agosto, em São Leopoldo, cerca de 200 participantes vindos, em sua maioria, dos quatro Estados meridionais do Brasil, refletiram acerca do papel das igrejas e dos cristãos na luta pela preservação do meio ambiente.
Tradicionalmente um encontro católico para reflexão acerca do ecumenismo, o "Sulão", como era conhecido, chegou à sua sexta edição inaugurando um novo formato e abrindo novas portas à participação e colaboração de outras igrejas, conselhos e grupos.
A promoção do evento foi da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs (CONIC) e do Conselho Latino-Americano de Igrejas (CLAI), e teve o apoio da Coordenadoria Ecumênica de Serviço (CESE), do Centro de Estudos Bíblicos (CEBI) e da agência católica alemã Adveniat.
"O CLAI aderiu ao Mutirão por entender que o novo formato do evento traduz com mais propriedade a própria natureza do ecumenismo, que é o diálogo, a cooperação e a formação de redes", afirmou o secretário regional para o Brasil, Darli Alves de Souza.
Os três dias do encontro, realizado no Centro Mariápolis Arnold, proporcionaram maior visibilidade a iniciativas ecumênicas já existentes na região Sul do Brasil, como a setorial regional da Rede Ecumênica de Juventude (Reju-Sul).
Ao final do evento, os participantes, divididos em grupos regionais, elaboraram compromissos em torno de temas como a ecologia e a formação ecumênica. Abordagens como "uma ética cristã em defesa da vida" e a necessidade de "inserção dos jovens na caminhada ecumênica" , colocaram-se ao lado das sugestões de realização de mutirões locais e do fortalecimentos de iniciativas já existentes, como a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos.