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Covid-19: FEACT Brasil atua no fortalecimento da Justiça de Gênero

Com vários países adotando as medidas de isolamento social, cerca de quatro bilhões de pessoas agora estão se abrigando em casa contra o contágio global do novo coronavírus. É uma medida protetora, mas que traz outro perigo mortal. Vemos uma pandemia crescente, a da violência contra as mulheres.
Uma em cada três mulheres em todo o mundo já sofreu violência. Os números crescem como resultado da pandemia do novo coronavírus (Sars-CoV-2), aponta o relatório “A sombra da pandemia: violência contra mulheres e meninas e Covid-19”. O documento foi divulgado em abril pela ONU Mulheres, entidade da Organização das Nações Unidas para igualdade de gênero e empoderamento.
Em países profundamente desiguais como o Brasil, períodos de quarentena deflagram outras realidades — violações de direitos ainda mais aviltantes no acesso à terra, território, moradia, trabalho, saneamento básico, comunicação e segurança alimentar por parte de populações vulnerabilizadas. A violência de gênero é uma delas.
As mulheres negras estão mais vulneráveis à infecção e aos impactos socioeconômicos da pandemia, visto que elas são a maioria das pessoas vivendo abaixo da linha de pobreza no Brasil. Mulheres são a maioria trabalhando nas áreas de enfermagem, mulheres são maioria nos trabalhos domésticos, estes, nunca valorizados ou remunerados como deveriam. O racismo e o machismo são vetores de mortes acentuadas pelo cenário da pandemia. Confira a matéria clicando aqui.
Na cidade de São Paulo, houve um aumento no número de prisões em flagrante de violência doméstica — passaram de 177 em fevereiro para 268 em março.
Outro exemplo desse aumento se percebe em Blumenau (SC), onde as ocorrências de violência doméstica subiram 39%. Dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública mostram que houve aumento expressivo de feminicídio dentro de casa em março, em São Paulo (46%), Acre (100%), Rio Grande do Norte (300%) e Mato Grosso (400%). A comparação foi realizada com março de 2019.
Por isso, é importante que organizações baseadas na fé fiquem atentas para a urgência de se pensar ações que reduzam o sofrimento de mulheres, crianças, adolescentes e pessoas idosas forçadas a viver diuturnamente na presença de seus agressores.
Clique aqui e confira algumas ações de enfrentamento à violência de gênero, de emergência e ajuda humanitária protagonizadas por organizações que integram o Fórum Ecumênico ACT Brasil (FEACT).
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Fórum Ecumênico ACT Brasil é formado por 23 organizações baseadas em fé, entre elas, sete igrejas. Existe há 18 anos com este nome e promove ações pelo Estado Democrático Laico e de Direito, em uma perspectiva ecumênica de que o nosso planeta e a nossa causa não podem deixar ninguém de fora, todas e todos somos parte do mesmo futuro.
O FEACT integra a Aliança ACT, uma coalisão global, que reúne 151 organizações também baseadas na fé, além de igrejas, trabalhando juntas em mais de 125 países.
Com informações do FEACT Brasil
Foto: Reprodução/CAPA
Matéria originalmente publicada no site do CONIC :https://www.conic.org.br/portal/noticias
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