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A Casa Comum está em chamas

por Marcos Aurélio dos Santos*

“A terra geme e pranteia, o Líbano se envergonha e se murcha; Sarom se tornou como um deserto; e Basã e Carmelo foram sacudidos.” (Isaías 33.9).

Cerca de 40.000 incêndios estão incinerando a floresta amazônica, a mais recente epidemia em uma temporada de incêndios hiperativos que queimou 2140 quilômetros quadrados da floresta tropical este ano. (Socientifica).

A Amazônia agoniza com fortes dores, querem destruí-la. Os senhores do agronegócio e madeireiros querem a todo custo explorar suas riquezas. Seus pés se apressam para a prática ilegal do desmatamento, da destruição da flora e da fauna, da matança de milhares de animais silvestres. O capitalismo não tem sentimentos querem o genocídio do povo indígena, planejam de maneira obscura o extermínio das línguas indígenas, das tradições, da religião e da cultura dos povos indígenas, guardiões da mãe terra. A casa comum está em chamas.

A Amazônia é rica em sua biodiversidade. São milhares de árvores, peixes, pássaros e animais terrestres que habitam nas florestas e rios, vidas que estão sob os cuidados de ribeirinhos e de diversas etnias indígenas espalhadas pela vasta floresta amazônica. A Amazônia é o pulmão do planeta terra, fonte de vida que está sob a responsabilidade da humanidade. A todas e todos foi entregue a missão de cuidar da casa comum, pois esse cuidado está profundamente relacionado com todos os seres viventes. Se a Amazônia morre, todos também morrerão.

O governo Bolsonaro está sendo alvo de fortes críticas na Europa e no Brasil por causa de sua desastrosa política ambiental. Os desmatamentos na floresta amazônica quase que dobraram em comparação ao mesmo período do ano passado. Em uma atitude irresponsável, Bolsonaro tem demonstrado desenteresse em conter as queimadas na Amazônia, permitindo o avanço do fogo que está destruindo de modo alarmante a biodiversidade. Para especialistas em meio ambiente, o aumento das queimadas se dá pelo desenfreado desmatamento cometido por madeireiros deliberado pelo governo, liberação esta, para atender aos interesses do capitalismo.

A casa comum é a nossa casa. É lugar de acolhimento e morada de todos os seres viventes. Deus em seu gracioso amor nos concedeu a dádiva da habitação em uma grande casa, uma casa cheia de vida. A profecia não pode ser amordaçada. Fale! A Amazônia geme, e esse gemido tem chegado aos ouvidos de Deus.

Texto de Marcos Aurélio dos Santos é teólogo e ativista social. É facilitador da Frente de Evangélicos pelo Estado de Direito em Natal/RN e coordenador do Espaço Comunitário Pé no Chão.

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