CEBI em destaque

MAC/CEBI: Partilha da 4ª e última etapa da Escola Bíblica de Crianças e Adolescentes

MAC/CEBI: Partilha da 4ª e última etapa da Escola Bíblica de Crianças e Adolescentes
Quanto mais se trabalha com as crianças, na perspectiva da Educação Popular, mais se percebe que algumas afirmações generalizadas, tais como “as crianças de hoje em dia não querem saber de brincar como antigamente, mas somente com jogos eletrônicos”, devem ser questionadas a partir das falas das próprias crianças, pois elas são unânimes em destacar a brincadeira como algo que “desenvolve muita alegria para a criança” (Michele, 8 anos), ou como um acontecimento que traz alegria para as crianças e emociona: “foi muito bom porque teve mais brincadeiras e nós todos ficamos alegres. Foi emocionante” (Yago, 11 anos).
O que foi muito bom e emocionante? A 4ª e última etapa da Escola Bíblica Intermunicipal de Crianças e Adolescentes de Carmo do Rio Verde e Itaguaru, pela parceria MAC/CEBI.  A formação aconteceu nos dias 29 e 30 de outubro de 2016.
De quais brincadeiras as crianças/adolescentes estão falando? Das cantigas de roda, das brincadeiras cantadas e outras. Assim, em vez de afirmações genéricas, antes é necessário perguntar: “quais ambientes são reservados para o brincar das e com as crianças? Sobretudo com as crianças dos meios populares?”
Além das brincadeiras, as crianças/adolescentes destacam que gostam de ler, escrever, desenhar, fazer amizades, conviver com pessoas diferentes, comer comida gostosa, aprender coisas novas, ler e estudar a Bíblia. Enfim, fatos e sentimentos que muitas vezes são tidos como específicos do mundo adulto. As crianças indicam que as coisas não são bem assim. Segue…
“Ah! Foi muito bom porque nós brincamos, assistimos filmes, desenhamos, lemos a Bíblia, lemos as músicas na apostila e aprendemos novas músicas” (Yasmim, 11 anos).
 “Eu achei bom pelas brincadeiras, pelos filmes e pela noite cultural. Eu gostei de ler a Bíblia sobre as primeiras comunidades” (Gabriel, 11 anos).
“Eu achei muito bom os desenhos, os grupos, a presença da Janaína, as brincadeiras. Eu gostei muito das coisas que a gente aprendeu. Eu gostei de escrever uma carta” (Hávila, 8 anos).
“Foi muito legal as brincadeiras, os teatros, a comida. Sobre o filme que a gente assistiu eu aprendi o que é carta e como as cartas das primeiras comunidades foram escritas e, eu gostei de escrever uma carta” (Maycom, 12 anos).
 “Foi muito interessante porque tinha coisa que eu pensei que nunca ia ver na Bíblia, por exemplo as cartas. Eu achei interessante ter cartas na Bíblia” (Pablo, 13 anos).
“Hoje eu conheci a Janaína e achei muito bom. Eu gostei das brincadeiras” (Kaíque, 9 anos).
“Legal por causa das brincadeiras, dos trabalhos em grupo, dos intervalos. Eu aprendi que a gente tem que dividir as coisas” (José Miguel, 9 anos).
“Foi muito bom porque aprendemos muitas coisas. Dividimos os grupos para convivermos com pessoas diferentes. A galinhada estava gostosa. Nós divertimos muito. Eu aprendi que é preciso partilhar e muitas das vezes a gente não partilha com as pessoas” (João Víctor, 14 anos).
A Escola Bíblica aconteceu em profunda comunhão, tanto nos momentos de oração como nas reflexões, com a juventude secundarista do Brasil que ocupa as escolas contra a PEC 241 e por uma educação pública de qualidade.
Entre os encaminhamentos feitos a partir da Escola Bíblica constam: teatro nas escolas com abordagem relacionada às questões da realidade local (MAC Itaguaru); projeto ligado ao meio-ambiente (MAC Carmo do Rio Verde), à luz da Palavra transformadora. O grupo era constituído de 14 crianças, 4 jovens e 5 adultos, totalizando 23 pessoas. Entre estas, 11 mulheres e 12 homens.
MAC/CEBI – 02 de novembro de 2016.

Nenhum produto no carrinho.