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CEBI-GO: Teatro do Oprimido para Educação Popular

Oficina sobre Teatro do Oprimido mobiliza jovens e crianças em Goiás

Os passos dados nos caminhos da Educação Popular e Metodologia de Trabalho com Adolescentes e Crianças permanecem aqui por Goiás. Dessa vez, a temática foi “Oficina de Teatro do Oprimido”, a partir das seguintes reflexões: O que é? Quando começou? Quem criou essa modalidade teatral e por quê?

Além disso, vivenciou-se alguns jogos próprios do Teatro do Oprimido. Entre estes constam: a cruz e o círculo, hipnotismo colombiano, mosquito africano, João Teimoso, complete a imagem; o ponto, o abraço e o aperto de mãos; desmaio de Frejus; homenagem a Magrit, as duas revelações de Santa Tereza, imagem dinamarquesa, entre outros.

Abordou-se também questões relacionadas ao Teatro Fórum.

É significativo escutar um pouco do momento formativo, a partir das próprias cursistas.
Seguem suas contribuições:

“Os jogos são bons para desmecanizar, tirar a gente do nosso lugar de costume. Mas, eles são bons também para integrar as crianças e contribuir para que elas criem relações. Depois que comecei a fazer o curso eu passei a perceber as formas opressivas que muitas crianças são tratadas. Antes do curso, eu já via isso, mas achava que era normal. Agora não! E, na condição de mãe, tia e catequista eu comecei a agir de forma diferente com as crianças”
(Elisvane).

“Eu sou mãe de adolescente. Sempre trabalhei com crianças. Mesmo antes do curso eu já brincava com as crianças na rua. Para isso, eu pesquisei muito na Internet e organizei uma porção de jogos. Porém, eram jogos competitivos. Quem ganhava o prêmio era quem se saísse melhor, ficasse em 1º lugar. A partir do curso de Educação Popular, eu percebi o quanto uma brincadeira ou um jogo pode reforçar situações de opressão. Então agora, ao brincarmos na rua, só brincamos de jogos colaborativos. Todas as crianças gostam muito, pois todas são valorizadas. Está sendo muito satisfatório fazer esse curso. Estou aprendendo a interagir com os adolescentes”
(Valdete).

“O curso enriquece muito a gente, principalmente quando se faz a partilha das experiências das atividades que são pedidas para serem feitas entre um módulo e outro; a gente se vê na experiência da outra pessoa. Além disso, o curso contribui muito no trabalho com as crianças, pois possibilita perceber formas mais construtivas de trabalho. Por fim, o curso ajuda a coordenar trabalhos com pessoas adultas e não somente com as crianças”
(Maria Carolina).

O 4º módulo do Curso de Educação Popular aconteceu no dia 04 de fevereiro de 2017, em Goiânia. Contou com a participação de 36 pessoas, entre estas, 30 mulheres, 6 homens e 15 jovens. É realizado pelo Movimento de Adolescentes e Crianças (MAC), em parceria com o CEBI (Centro de Estudos Bíblicos), a UEG (Universidade Estadual de Goiás) e o CECOM (Centro de Educação Comunitária de Meninas e Meninos).

Participantes da oficina de teatro trabalham com a perspectiva social

Fonte: Pela coordenação do Curso, Goiânia, 04 de fevereiro de 2017.

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