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Há 34 anos morria o Papa Paulo VI

No dia 6 de agosto de 1978, às 21h40min, morria o Papa Paulo VI na residência de verão de Castel Gandolofo. Passados 34 anos, sua memória e sua herança seguem vivas. Espera-se que seja levado aos altares o Pontífice que concluiu o Concílio inaugurado, há 50 anos, por seu predecessor, João XXIII, e afrontou a crise dos anos sessenta na Igreja.

Paulo VI foi o primeiro papa que visitou a América Latina. Ele abriu a II Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano – CELAM, em Medellín, em 1968. Em 1967, publicara a importante enciclica Populorum Progressio, uma releitura da Constituição Pastoral Gaudium et Spes, emanada do Concílio Vaticano II, para os países do então chamado "Terceiro Mundo". A Populorum Progressio, na esteira do Vaticano II, foi o documento que subsidiou a Conferência de Medellín.

No seu testamento ele diz:

"Ante a morte e a separação total e definitiva da vida presente, sinto o dever de celebrar o dom, a riqueza, a beleza e o destino desta mesma existência fugaz: Senhor, te dou graças porque me chamaste à vida e, mais ainda, porque me fazendo cristão me regenerastes e destinaste à plenitude da vida".

Nas disposições concretas, ele escreve no testamento:

– "Quanto às coisas deste mundo quero morrer pobre e, desta maneira, simplificar tudo".
– Quanto aos funerais: sejam devotos e simples. (Não se use o suporte que se usa nas exéquias pontifícias. Substituam-no por algo humilde e decoroso).
– O túmulo: desejo que seja na terra mesmo, como um modesto sinal, que indique o lugar e convide à piedade cristã. Não quero nenhum monumento.

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