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“Somos todos irmãos”: provável título da terceira encíclica do Papa Francisco

Como evidencia a agência argentina Télam, numa correspondência do Vaticano de Hernán Reyes Alcaide, entre os vários possíveis e prováveis títulos da terceira encíclica do Pontífice, agora – depois das duas primeiras (Lumen Fidei – 29 de junho de 2013 e Laudato si’ – 24 de maio de 2015), Francisco, pessoalmente, teria escolhido esta frase inicial: “Somos todos irmãos”. Muito provavelmente, o documento será apresentado entre o final de setembro e 4 de outubro, festa de São Francisco. O Santo Padre está pessoalmente empenhado também nessa fase final da elaboração, tradução e impressão da Encíclica.

A informação é publicada por L.B. – R.C.Il sismografo, 28-08-202. A tradução é de Luisa Rabolini.

Segunda-feira passada, antes do meio-dia, o papa Francisco, acompanhado de Alessandro Gisotti, um dos três colunistas da Rádio Vaticano (Vaticano News), fez uma visita de trabalho à sede da Editora Vaticana (LEV) para se encontrar com o diretor padre Giulio Cesareo e fazer um balanço da preparação de tudo que precisa ser previsto e organizado para imprimir o texto em várias línguas.

Confira a declaração conjunta do Papa Francisco e o Grande Imã de Al-Azhar Ahmad Al-Tayyeb, assinada em Abu Dhabi, 4 de fevereiro de 2019: A fraternidade humana. Em prol da paz mundial e da convivência comum.

 

Em nome de Deus, que criou todos os seres humanos iguais nos direitos, nos deveres e na dignidade e os chamou a conviver entre si como irmãos, a povoar a terra e a espalhar sobre ela os valores do bem, da caridade e da paz”.

Ângelus de Francisco – 5 de novembro de 2017.

 

Somos todos irmãos e não devemos de forma alguma subjugar os outros

Caros irmãos e irmãs, bom dia!

O Evangelho de hoje (cf. Mt 23,1-12) se passa nos últimos dias da vida de Jesus, em Jerusalém; dias carregados de expectativas e até de tensões. Por um lado, Jesus dirige críticas severas aos escribas e fariseus, por outro, deixa instruções importantes aos cristãos de todos os tempos, portanto também a nós.

Ele diz à multidão: “Os escribas e fariseus estão sentados na cátedra de Moisés; fazei, pois, e observais tudo o que vos disserem; mas não vos reguleis por seus atos, pois eles dizem e não fazem” (v. 2- 3).

Irmãos e irmãs, um defeito frequente naqueles que têm a autoridade, tanto a autoridade civil como a eclesiástica, é o de exigir dos outros coisas, ainda que justas, que eles não praticam pessoalmente. Eles levam uma vida dupla. Jesus diz: “Amarram pesados fardos e impõem-nos nos ombros dos homens, ao passo que eles mesmos se negam a movê-los com o dedo” (v. 4).

Essa atitude é um mau exercício de autoridade, que ao invés deveria ter sua primeira força justamente do bom exemplo. A autoridade nasce do bom exemplo, para ajudar os outros a praticar o que é justo e obrigatório, apoiando-os nas provações que encontram no caminho do bem. A autoridade é uma ajuda, mas se mal exercida torna-se opressora, não deixa crescer a pessoa e cria um clima de desconfiança e hostilidade, e também leva à corrupção.

Jesus denuncia abertamente alguns comportamentos negativos dos escribas e de alguns fariseus: “Gostam de ocupar os lugares de honra nos jantares e dos primeiros assentos das sinagogas; de serem saudados nas praças públicas, e de se fazer chamar de ‘mestre’ pelos homens” (v. 6-7). Essa é uma tentação que corresponde ao orgulho humano e nem sempre é fácil de vencer. É a atitude de viver apenas para as aparências.

Então Jesus dá as instruções aos seus discípulos: “Quanto a vós, não vos façais chamar de ‘mestre’: porque tendes um só Mestre e sois todos irmãos. A ninguém na terra chameis de vosso ‘Pai’: porque só tendes um, o Pai celeste […] Tampouco vos façais chamar de ‘doutores’: porque só tendes um Doutro, o Cristo. O maior dentre vós será vosso servo” (v. 8-11).

Nós, discípulos de Jesus, não devemos buscar títulos de honra, de autoridade ou de supremacia. Digo-lhe que pessoalmente me dói ver pessoas que vivem psicologicamente correndo atrás da vaidade das honrarias. Nós, discípulos de Jesus, não devemos fazer isso, pois deve haver entre nós uma atitude simples e fraterna. Somos todos irmãos e não devemos de forma alguma subjugar os outros e olhá-los de cima para baixo. Não. Somos todos irmãos. Se recebemos qualidades do Pai celeste, devemos colocá-las a serviço de nossos irmãos, e não tirar proveito delas para nossa satisfação e interesse pessoal. Não devemos nos considerar superiores aos outros; a modéstia é essencial para uma existência que quer se conformar com o ensinamento de Jesus, que é manso e humilde de coração e veio não para ser servido, mas para servir.

Que a Virgem Maria, “humilde e elevada mais que criatura” (Dante, Paraíso, XXXIII, 2), nos ajude, com a sua intercessão materna, a fugir do orgulho e da vaidade, e a ser mansos e dóceis ao amor que vem de Deus, para o serviço dos nossos irmãos e para a sua alegria, que será também a nossa.

 

 

Artigo extraído do site do Instituto Humanitas-Unisinos/ADITAL

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