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A Profecia e a Luta das Mulheres no Cotidiano

A profecia e a luta das mulheres no cotidiano

No final do mês de fevereiro e início do mês de março, ano de 2024, acontecerem três encontros relacionados à Profecia e a Luta das Mulheres no Cotidiano, mais especificamente nos dias 27/02, 05 e 12/03/2024, os quais foram assessorados pela Pâmella Campos, Adriana Amorim e Agnes Alencar, respectivamente.

Pâmella Campos refletiu sobre Agar e a mulher siro-fenícia nas fronteiras da promessa, à luz dos textos bíblicos de Gênesis 16; Marcos 7, 24-30 e Mateus 15, 21-28, provocando o grupo a refletir sobre o que acontece quando duas mulheres estrangeiras se esbarram com o Deus de Israel; mulheres que estão na fronteira da promessa, ou seja não são consideradas da linhagem direta da nação de Israel.

Pâmella considera que essas duas mulheres (Agar e a siro-fenícia) fazem ponte sobre uma promessa que foi restrita não por Deus, mas por uma condução humana. E pondera como essas mulheres romperam as amarras dessa restrição e, apesar de todas as circunstâncias de opressão e xenofobia do cenário em que estavam inseridas, a memória, a luta, o clamor delas pela sobrevivência, permaneceu para as próximas gerações. Além disso, o clamor dessas mulheres denunciam para nós que os projetos que querem deixar a aliança de Deus cada vez mais restrita a um só povo cai por terra, pois os ouvidos de Deus são sensíveis ao clamor das pessoas oprimidas. E quando a comunidade de Marcos e Mateus fazem memória da mulher sírio-fenícia conversando com Jesus é quase um lembrete como a aliança, a promessa não se restringe aos limites geográficos, étnico-raciais, culturais. Ela transcende tudo isso, porque existe um amor pela criação, pois o plano, a construção divina está costurada com toda a criação e não somente com a humanidade.

Pâmella lembra ainda que quando olhamos para um texto bíblico temos que fazer algumas perguntas. Entre estas: Quando o texto foi escrito? Como foi organizado? Como o povo se encontra com Deus que tem vários nomes, que se apresenta de muitas formas? Que trajetória o povo percorreu para acontecer esse encontro? Como organizamos as diferenças em um texto bíblico? Deus está do lado das situações de opressão?

Após as reflexões feitas pela Pâmella, as pessoas foram orientadas, por meio de trabalhos em grupo, a nomear o invisível: “Em que momento da nossa vida nos sentimos invisíveis, nos sentimos como se não tivéssemos ninguém por nós, mas Deus nos contemplou, socorreu de alguma maneira. E, qual nome daríamos para Deus nesse acontecimento?”.

Sobre o primeiro dia ver encontro completo no link:

https://www.youtube.com/watch?v=zjWoKcd0-iI

No segundo encontro, Adriana Amorim, provocou o grupo a refletir que a profecia e a luta das mulheres no cotidiano é feita através de muitos encontros e também de desencontros, de descobertas e também de frustrações. E, é nessa dinâmica, que fazemos a experiência do Deus da Vida, do Deus da Palavra. Assim, é importante marcarmos encontros estratégicos para cuidarmos da defesa das nossas vidas e das vidas de nossa descendência. As reflexões foram iluminadas pelas narrativas bíblicas que contam o encontro de Maria e Isabel (Lc 1, 39-56), bem como pelo texto de Apocalipse 12, a partir do qual, por meio de trabalhos em grupo, as pessoas foram orientadas a refletir: “Em que momento da caminhada, da luta, você sentiu que teve asas para voar?”

Sobre o segundo dia ver encontro completo no link:

https://www.youtube.com/watch?v=YEyxigojZW4

No terceiro encontro, Agnes Alencar refletiu a partir da temática: “Parideiras de Futuro, as Parteiras e o Lugar da Desobediência”, à luz de Êxodo 1, 15-22. Ela iniciou provocando as pessoas a pensar que todo texto bíblico está no entrecruzamento temporal de muitos momentos históricos diferentes: 1) O tempo do acontecimento dos fatos (no caso em questão, quando o Êxodo ocorre). 2) O tempo em que se conta o que ocorreu. 3) O tempo em que se transforma em texto escrito o que ocorreu. 4) O tempo em que se consolida a redação final de um livro que conta o que ocorreu. Em seguida, no contexto de diálogos sobre o lugar das parteiras, ela conduziu o grupo a ponderar sobre o que as mulheres dizem, o que fazem e como se movem diante de um projeto de futuro que tem como ordem final a morte da descendência de um povo, e de sua própria morte caso desobedecessem ao faraó. Nesse sentido, por meio de trabalho em grupo, as pessoas foram orientadas a observar: Que estratégias as parteiras usaram contra as ordens do faraó? A quem precisamos desobedecer hoje? O que esse texto fala para nós hoje? Quem fez a lei, para que e a quem ela serve?

Sobre o terceiro dia ver encontro completo no link:

https://www.youtube.com/watch?v=xvF5od3PeTE

Equipe de Formação, março de 2024.

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