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Setores variados da sociedade e das Igrejas declaram apoio a Dilma

Setores variados da sociedade e das Igrejas declaram apoio a Dilma

Nas últimas semanas, tem crescido o número de entidades, movimentos populares, intelectuais e setores de igrejas que vêm emitindo manifestos de apoio à canditadura de Dilma. Acompanhe abaixo algumas destas manifestações:

 

 

UNIÃO NACIONAL POR MORADIA POPULAR EXPRESSA PUBLICAMENTO SEU APOIO

A União Nacional por Moradia Popular, entidade que reúne movimentos de sem-tetos, favelados, encortiçados, mutirões e ocupações urbanas em 21 Estados brasileiros, membro da Central de Movimentos Populares e do Fórum Nacional da Reforma Urbana, integrante do Conselho Nacional das Cidades, vem a público manifestar seu apoio à candidata DILMA ROUSSEF à presidência da República.

Durante os quase 8 anos do governo do Presidente Lula, tivemos conquistas históricas na política de desenvolvimento urbano e de habitação desde a criação do Ministério das Cidades, do Conselho e das Conferências das Cidades. Vimos a criação do Sistema e do Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social, após 13 anos de luta dos movimentos e entidades que apresentaram o projeto de lei de iniciativa popular, em 1991. Urbanizar e Regularizar as favelas e levar saneamento às comunidades mais pobres deixou de ser gasto, para ser considerado fator de crescimento do país, através do PAC.

 

Participamos da criação de programas habitacionais em parceria com associações e cooperativas, como o Crédito Solidário, Produção Social da Moradia e Minha Casa Minha Vida Entidades, valorizando a iniciativa do povo organizado, garantindo a autogestão e construindo moradia com cidadania. Tanto assim, que estamos hoje construindo e/ou em contratação de projetos em 60 municípios brasileiros, para a construção de milhares de habitações para famílias que ganham até 3 salários mínimos e que nunca tiveram acesso a recursos públicos que garantissem o seu DIREITO DE MORAR.

 

Em contrapartida, fomos testemunha do desmonte dos programas habitacionais autogestionários realizados quando o candidato Serra foi prefeito da cidade de São Paulo, em 2005, e governador do Estado, em 2007. Diversos projetos foram paralisados e centenas de famílias, até hoje, aguardam a liberação de recursos para a conclusão de suas casas. Não queremos que isso se repita em todo o país.

Temos muito ainda o que avançar para construir o direito à cidade e à moradia para todas e todos em nosso país. Não podemos retroceder. Acreditamos na força do povo que luta e queremos um governo que caminha com os movimentos populares.

Por isso, e por muito mais, votamos em DILMA e convidamos a todos e todas que lutam e sonham com cidades mais justas e solidárias para participar deste grande mutirão.

Brasil, outubro de 2010.

 

 

ENGENHEIROS, ARQUITETOS, AGRÔNOMOS COM DILMA

Nós – Engenheiros, Arquitetos, Agrônomos, Urbanistas, Geólogos, Geógrafos, Técnicos Industriais e Agrícolas – signatários deste documento, vimos manifestar todo nosso apoio à eleição DILMA PRESIDENTE. Em 8 anos (2003-2010) de Governo, Lula e DILMA criaram as condições para um novo ciclo de desenvolvimento econômico, com sustentabilidade ambiental e social.

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Apoiamos Dilma por que:

1º) Lula e Dilma criaram o PAC – Programa de Aceleração do Crescimento, que a partir de 2007 garantiu investimentos nas áreas energética (Luz Para Todos, hidrelétricas, energia eólica, petróleo etc), logística (portos, aeroportos, ferrovias, malha rodoviária etc) e infra-estrutura social e urbana (habitação, saneamento, drenagem etc), com R$ 656,5 bilhões em investimentos;

 

2º) Dilma e Lula implantaram o programa Minha Casa Minha Vida, o maior programa de produção habitacional da história, garantindo o direito à moradia digna e o reaquecimento da cadeia produtiva da construção civil;

 

3º) Lula e Dilma trabalharam pelo investimento de R$ 168,24 bilhões em habitação (repasses e financiamentos), elevando a níveis recordes o crédito imobiliário no país e beneficiando, entre 2003 e 2010, mais de 4 milhões de famílias;

4º) Dilma e Lula implantaram um novo modelo de geração e distribuição de energia elétrica, pelo qual a menor tarifa é o critério básico para a licitação de novos empreendimentos, incentivando adoção de fontes renováveis de geração de energia, através de implantação parques eólicos, usinas de geração de biomassa e construção de novas hidrelétricas;

5º) Lula e Dilma duplicaram o número de vagas nos ensino técnico e tecnológico e nos cursos universitários;

6º) Dilma e Lula ampliaram e recuperaram as rodovias (mudando a modelagem dos contratos), duplicaram a malha ferroviária com a conclusão da ferrovia Norte-Sul, Transnordestina e com a licitação da construção da novas ferrovia Leste-Oeste;

7º) Lula e Dilma ampliaram a assistência técnica aos agricultores rurais e iniciou a implantação da Engenharia e Arquitetura Pública nos assentamentos Urbanos;

8º) Dilma e Lula implantaram o microcrédito rural, para famílias com renda bruta anual de até R$ 2 mil e ampliaram o seguro safra para a agricultura familiar;

9º) Lula e Dilma incentivaram o renascimento da indústria naval brasileira com a construção da platafoma P – 50 por estaleiros brasileiros e com exigência do conteúdo nacional nas compras da PETROBRAS;

10º) Dilma e Lula instituíram o novo marco regulatório nas exploração do Petróleo, garantindo recursos futuros para investir na educação e melhoria das condições de vida de todos os brasileiros;

11º) Lula e Dilma incentivaram a produção de biodiesel e aprovaram a obrigatoriedade de mistura do biodiesel (na proporção de 2%, com avanços até 5%) ao diesel tradicional, criando mercado interno de 800 milhões de litros/ano e beneficiando 250 mil famílias;

12º) Dilma e Lula realizaram concurso público para preenchimento de vagas na área tecnológica em Empresas Estatais, Universidades, Instituto Federais de ensino tecnológico, nas empresas de pesquisas e em órgãos públicos, entre outros;

13º) Lula e Dilma, com as políticas econômicas e sociais do Governo Federal, proporcionaram que 30 milhões de brasileiros ingressassem na classe média e 20 milhões deixassem a linha da miséria.

 

 

ELEIÇÕES: "TODOS SÃO CHAMADOS AO BOM SENSO", DIZ PRESIDENTE DA CNBB

"Todos estamos sendo chamados neste momento ao bom senso: candidatos, eleitores, partidos, lideranças, setores da Igreja; todos devemos ser chamados para as discussões nos níveis que elas devem ser levadas e não baixar o nível da discussão porque isso não vai ser construtivo. Uma discussão colocada assim de maneira séria, serena e profunda, só vai contribuir para fortalecer a democracia em nosso país. Outra coisa não vai fortalecer".

A afirmação é do presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Geraldo Lyrio Rocha, ao falar sobre os rumos que a campanha eleitoral deve tomar na reta final do segundo turno das eleições. Dom Geraldo atendeu à imprensa na tarde desta quinta-feira, 21, juntamente com o secretário geral da CNBB, dom Dimas Lara Barbosa, por ocasião da reunião do Conselho Permanente da entidade.

Eleições não dividiram a Igreja

Dom Geraldo frisou que o clima da reunião do Conselho Permanente da CNBB, que terminou no dia 20 de outubro, responde sobre as interpretações de que a Igreja sai dividida das eleições. "O clima da reunião é muito sereno. Não há um ‘racha' na Igreja por causa do momento político. As decisões mais importantes do Conselho Permanente não estão tendo divisões e distanciamentos. Isso prova que não há racha nenhum", disse dom Geraldo.

O presidente da CNBB vê de maneira natural as acentuações de alguns bispos em determinados assuntos. "Em um país como o nosso que tem uma Conferência com quase 450 bispos e, sobretudo, em um clima de liberdade que a Igreja procura cultivar, é perfeitamente compreensível que aqui ou ali alguém dê acentuação maior num aspecto e noutro. Não é porque eu discordei de você que eu devo interpretar que está havendo um racha. Mesmo que tenha havido uma acentuação maior ali e outra aqui, esses temas (aborto) foram postos na pauta das eleições 2010. O estranho seria se nós chegássemos ao final do segundo turno sem que assuntos dessa gravidade tivessem entrado em pauta", concluiu.

Sobre a manifestação do bispo de Guarulhos em relação às eleições, dom Geraldo reafirmou que cada bispo, na sua diocese tem o direito de se manifestar conforme sua competência de pastor.

"Tenho uma admiração muito grande por dom Luiz Gonzaga Bergonzini e os seus procedimentos estão dentro daquilo que a Igreja espera. Ele, dentro da sua competência de pastor, tem o direito e até o dever de, segundo sua consciência, orientar seus fiéis do modo que julga mais eficaz e mais conveniente. Ele está no exercício de seus direitos como bispo diocesano de Guarulhos e cada instância fala só para o âmbito de sua competência, tanto que ele não se dirigiu à nação brasileira. Este procedimento está absolutamente dentro da normalidade no modo como as coisas da Igreja se encaminham", afirmou dom Geraldo.

O presidente recordou também que não cabe à CNBB repreender nenhum bispo. "Acima do bispo no governo da Igreja só existe uma autoridade: o papa. A CNBB não é um organismo para interferir nas dioceses, dar normas aos bispos ou repreendê-los. O papel da Conferência é articular os bispos para facilitar o diálogo, a convivência e o exercício da nossa co-responsabilidade diante dos grandes desafios vividos pela Igreja e pela sociedade da qual a Igreja também deve se ocupar".

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