A pandemia de Covid-19 já causou a morte de mais de 5.640.000 pessoas no mundo todo. O novo coronavírus tem alta capacidade de contágio e mutação. Variantes se desenvolvem com rapidez, gerando doença e incertezas. Para enfrentar este inimigo mortal, é necessário utilizar defesas adequadas. As defesas mais eficientes até agora comprovadas são distanciamento social, máscara, higienização e vacinação. O Brasil iniciou a vacinação de pessoas adultas em 2021 e, em janeiro de 2022, foi também autorizada a imunização de crianças e adolescentes.
O questionamento sobre a eficácia ou os efeitos colaterais de vacinas e medicamentos é salutar. Neste, e em outros casos, é fundamental informar-se adequadamente. O problema surge quando informações falsas ou desprovidas de respaldo científico se sobrepõem aos fatos. Está comprovado que a imunização contra a Covid-19 evita o desenvolvimento de formas graves da doença e ajuda a interromper a circulação do vírus. A produção das vacinas em curto espaço de tempo é resultado de investimentos e do esforço de milhares de pessoas. Foi necessário o envolvimento responsável de pessoas para estudar a estrutura do vírus, desenvolver formas de combate e, finalmente, testar. Todo este processo foi acompanhado por agências reguladoras em diferentes países. Não se justificam, portanto, certos movimentos para desacreditar e dificultar a ampla vacinação da população.
O Brasil é referência internacional pelo seu Plano Nacional de Vacinação. Várias doenças, tais como sarampo, tuberculose, poliomielite, febre amarela, são evitadas a partir da imunização por vacinas. Este também é o caminho a ser trilhado na pandemia. Neste sentido, conclamamos todas as pessoas a completarem o ciclo vacinal contra a Covid-19. Especialmente as mães, os pais ou pessoas responsáveis podem agora exercitar o direito e a responsabilidade de levar crianças e adolescentes para vacinar. Por isso reivindicamos que as autoridades competentes cumpram o seu papel de estimular e garantir o acesso às vacinas para as diferentes idades que receberam autorização dos órgãos sanitários.
O compromisso com o bem comum é uma das características da fé cristã. Mais do que nunca, precisamos colocar em prática este princípio. Com ações responsáveis, fundamentadas no amor cristão e amparadas na ciência, podemos superar esta crise gravíssima. Que Deus nos ajude!
Pa. Sílvia Beatrice Genz
Pastora Presidente
- Odair Airton Braun
Pastor 1º Vice-Presidente
- Dr. Mauro Batista de Souza
Pastor 2º Vice-Presidente