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Na praça – um encontro e reencontro com Deus

Na praça – um encontro e reencontro com Deus
E lá estava eu, perdido na praça, sem rumo, sem família e sem esperança.
A morte era minha companheira e o meu teto era o céu estrelado.
Não podia confiar em ninguém, pois o inimigo estava ao meu lado,
dividindo a morte comigo e me ajudando a ir mais fundo.
Em um lamaçal de pecados, de dor e gritos no escuro,
não tinha com quem falar ou me abrir
e quando tentei me expressar,
chorar é o que consegui.
As noites que eu menos comia eram as noites de domingo.
Eu via crentes voltando dos cultos, mas eles não me viam.
Devem estar muito ocupados em voltar para casa e certamente desconfiados
afinal eu não sou gente,
sou um maltrapilho e desgraçado
O que Jesus faria aos domingos?
Sentaria ele comigo na praça, pois veria que estou morrendo,
ou sairia de um culto "avivado" como se nada estivesse acontecendo?
Pai, se o que eles mostram nas igrejas atuais é a tua face,
eu não, eu não quero te conhecer,
pois eles investem em templos e paredes, enquanto me veem morrer
Fique longe de mim, por favor, mantenha distancia,
pois se essa é a tua face, confesso perder esperanças.
Deus onde tu estás? Deus onde tu te escondes?
Na praça Te reencontrei!
*Por Antonio Marcos Lacerda Dos Santos – Estudante de Teologia na Faculdade unida. Ele atua numa pastoral junto às pessoas em situação de rua. Escreveu esta poesia depois de um encontro e conversa com Rafael, jovem em situação de rua, de apenas  28 anos, usuário de craque. O encontro e o reencontro com Deus abscôndito no praça, espaço público dos pobres.  Enviado por Claudete Beise Ulrich – professora de teologia – Faculdade Unida de Vitória-ES.
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