A procuradora Janaína Andrade explica que o atendimento ao indígena tem particularidades que precisam ser respeitadas.
A instituição recomenda, ainda, o fornecimento de água potável para as aldeias Munduruku no alto e médio Tapajós. De acordo com o órgão, a região tem atividade mineradora intensa, o que acaba contaminando os rios.
A procuradora alerta, no entanto, que a medida é paliativa enquanto não se implanta um sistema de saneamento básico.
Segundo Janaína Andrade, as recomendações não têm caráter impositivo, mas caso os órgãos não tomem as providências necessárias para resolver o problema, o Ministério Público pode vir a ingressar com uma ação civil pública na Justiça.
A reportagem não conseguiu contato com as prefeituras de Itaituba e Jacareacanga e nem com o Ministério da Saúde – responsável pelo Distrito Sanitário Especial Indígena.