Evento no Paiva foi liberado de última hora pelo governo do Estado
Publicado em 01/05/2011, às 20h28 – Do JC Online
Logo na entrada, um grupo de grafiteiros pintava painéis de madeira. Neles, era possível ler frases como: “25 anos de resistência / Festa da Lavadeira”, “Odebrecht x cultura”, “A festa é do povo” e “O Paiva não é Auschwitz”, em referência ao campo de concentração Nazista.
Também podiam ser vistas pessoas comercializando alimentos e policiais fazendo a segurança. No lugar dos palcos, um trio elétrico recebeu as atrações, como grupos de coco e maracatu. O público dançou em volta do trio até o final.
Ao final, o coordenador da festa, Eduardo Melo, também apostava na continuidade. “A Festa da Lavadeira está além. Seria ótimo manter aquela estrutura. Mas estas objeções sugerem que a festa pode usar muito mais o chão do que o palco. Nossa origem é no chão. A festa tem a identidade da cultura popular. Ficou como se fosse uma grande vitória. A força e o amor do pernambucano por sua cultura”, afirmou.