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Conferência dos Religiosos do Brasil se une em defesa dos povos indígenas do Mato Grosso do Sul

Religiosos e religiosas provenientes de todos os estados do Brasil se reuniram em Brasilia para a primeira reunião de coordenadores das seções regionais da Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB), recém eleitos em Assembleias Gerais Ordinárias em 2015.

Na ocasião, a coordenadora da CRB de Cuiabá (MS) e religiosa pertecente à Congregação das Franciscanas de Nosssa Senhora Aparecida, Irmã Iriete Ignez Lorenzzetti, expôs a situação na qual vivem os povos indígenas Guarani-Kaiowá, junto aos quais atua o Conselho Indigenista Missionário (Cimi), religiosos e religiosas que assumiram uma atitude profética de defesa destes povos.

Lorenzzetti destacou que o Mato Grosso do Sul é o estado com o maior índice de mortalidade por assassinatos pela questão territorial. “Temos uma grande quantidade de terra concentrada nas mãos de alguns fazendeiros e esses usam as terras já demarcadas da população indígena. A vida religiosa não pode ficar calada diante desses conflitos, dessa situação de desrespeito de criminalização”, assegura.

A religiosa também falou sobre o apoio dado ao Cimi no estado do MS, em função da CPI que foi instalada pela Assembleia Legislativa. “Hoje estamos junto com o Cimi, que vem sofrendo uma CPI. O que as autoridades alegam é que o Cimi é culpado pela organização dos povos indígenas. A própria Constituição Brasileira garante uma organização dos povos dentro das suas culturas e realidades. Temos uma população indígena articulada, organizada que caminha com as próprias pernas”.

Solidários, solidárias e indignados com a situação da qual já tinham conhecimento e dela se aproximaram mais com a exposição de Lorenzzetti, religiosas e religiosos presente no encontro manifestaram o seu sentimento a respeito da realidade na qual vivem os Guaranis- Kaiowá e tantos outros povos indígenas no Brasil.

Padre Rubens Pedro Cabral, coordenador da CRB de São Paulo (SP), afirmou: “Vivemos numa sociedade que exclui todas as pessoas que tem uma cultura diferente, uma postura diferente e sobretudo aqueles que não tem recursos financeiros ou políticos, recursos que venham trazer para a pessoa um poder aparente que lhe garanta o sustento e a vida. A causa indígena exige uma postura governamental séria porque eles precisam de acompanhamento e infelizmente os organismos do governo também estão corrompidos, fecham os olhos para a situação que eles vivem, têm dificuldade de se aproximarem da sua realidade garantindo a cultura e esses também são contaminados pelo nosso sistema capitalista. Manifestamos a nossa indignação, o que fizemos através do manifesto”.

A presidente nacional da CRB, Irmã Maria Ines Vieira Ribeiro, ressaltou a importância da defesa dos povos indígenas e de todos aqueles que estão colocados à margem da nossa sociedade. “Como consagradas/os a serviço do Reino, seguindo os passos de Jesus, que assumiu a causa do mais pequeninos e marginalizados, não podemos deixar de repudiar o que continua acontecendo com nossos irmãos indígenas, originários, donos primeiros dessa terra amada, o Brasil! Somos de fato, incondicionalmente favoráveis a preservação de sua cultura e territórios devidamente demarcados e respeitados. Nos unimos e temos esperança que avancem os trabalhos realizados pelo Cimi e outros órgãos, entidades e políticos em favor das populações indígenas”.

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