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Com ameaça de nova agressão, tropas de Israel reprimem palestinos

Com ameaça de nova agressão
No final de junho, enquanto se tornava cada vez mais acelerado o passo dos eventos que voltaram a colocar os palestinos sob ainda maior ocupação israelense, na  Cisjordânia, bloqueio e ataques aéreos, na Faixa de Gaza, e ataques diretos e m Jerusalém Leste, com detenções arbitrárias e demolições de casas, o racista e extremista ministro da Economia de Israel, Naftali Bennett, chamava o presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP) Mahmoud Abbas de “mega-terrorista”.

Naquela ocasião, em particular, que foi precedida e sucedida por tantos outros rompantes do maior representante da colonização ilegal e violenta da Palestina dentro do governo, Bennett referia-se à política da ANP de transferir fundos às famílias dos prisioneiros palestinos em cárceres israelenses.

 
Há mais de 5.200 prisioneiros palestinos detidos por Israel, inclusive cerca de 20 parlamentares, número atualizado desde a última onda de detenções da operação Guardião Fraterno, lançada em 12 de junho pelo governo israelense, sob o pretexto de buscar, e depois de punir, os responsáveis pelo desaparecimento de três jovens colonos de Israel na Cisjordânia, recentemente encontrados mortos. Na operação, cerca de 640 pessoas foram detidas, 170 sob o abusivo caráter “administrativo”, inclusive 12 parlamentares, que somaram aos 11 já detidos há anos.

O desenrolar da situação se baseia no aumento da violência na Cisjordânia e em Jerusalém Leste, que, embora cenário dos abusos cotidianos das forças israelenses, também são alvos de mais incursões e sanções contra a formação de um governo de unidade nacional entre a Organização para a Libertação da Palestina (OLP) e Hamas – partido islâmico à frente do governo de Gaza, mas que Israel classifica de “organização terrorista”.

Além disso, a operação Guardião Fraterno lançada pelo governo israelense após o desaparecimento de três colonos precedeu a escalada das tensões, com ações de vingança e manifestações racistas e violentas motivadas pela notícia da morte dos três jovens e pelo discurso de incitação promovido por vários líderes israelenses. Ainda, a morte de um adolescente palestino, Mohammed Abu Khdeir, que teria sido torturado e queimado vivo, também provocou novos protestos e confrontos entre os palestinos e as forças israelenses enviadas para reprimi-los.

Neste contexto, a brutalidade dos policiais israelenses infiltrados também tem sido denunciada, como neste vídeo (com imagens fortes), divulgado pela televisão palestina e republicado pela revista eletrônica israelense e independente +972. A revista entrou em contato com os porta-vozes da polícia israelense, que confirmaram o que as imagens aparentam, numa ação no bairro de Shufat, em Jerusalém Leste, de onde era Mohammed. O funeral do adolescente de 15 anos idade foi seguido de mais embates entre os palestinos e as forças da ocupação, com mais de 18 feridos, de acordo com o jornal israelense Haaretz.

 
Já na Faixa de Gaza, na sequência das campanhas diárias com dezenas de bombardeios, as forças israelenses abriram fogo contra palestinos ao longo da fronteira, para onde o governo já havia enviado tropas e tanques, numa ação vista como provocativa e com o objetivo de intimidar, rebatido pelo Hamas, que também tem lançado foguetes contra o sul de Israel, sem vítimas. Ainda assim, a emissora britânica BBC havia noticiado um novo cessar-fogo negociado entre Israel e o Hamas, com a mediação do Egito.

Segundo o Haaretz, o governo israelense teria emitido um “ultimato” ao Hamas, exigindo o fim dos foguetes, sugerindo que, caso não fosse correspondido, lançaria uma nova agressão contra os palestinos de Gaza.

Embora Israel retrate suas operações de larga escala enquanto formas de atingir “terroristas”, “estruturas terroristas” ou “bases de lançamento de foguetes”, operações como a Chumbo Fundido (dezembro de 2008 – janeiro de 2009) e Pilar de Defesa (novembro de 2012) resultaram nas mortes de inúmeros civis e em grandes perdas da infraestrutura civil, casas, hospitais e escolas, ações pelas quais o governo de Israel, acusado de crimes de guerra, ainda não foi responsabilizado. 

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