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As aparências enganam [Ana Maria Casarotti]

Naquele tempo, Jesus foi conduzido pelo Espírito ao deserto, a fim de ser tentado pelo Demônio. Jejuou quarenta dias e quarenta noites e, por fim, teve fome.

O tentador aproximou-se e disse-lhe: “Se és Filho de Deus, diz a estas pedras que se transformem em pães”.

Jesus respondeu-Lhe: “Está escrito:’Nem só de pão vive o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus'”.

Então o Demônio conduziu-O à cidade santa, levou-O ao pináculo do templo e disse-Lhe: “Se és Filho de Deus, lança-Te daqui abaixo, pois está escrito: ‘Deus mandará aos seus Anjos que te recebam nas suas mãos, para que não tropeces em alguma pedra'”.

Respondeu-lhe Jesus: “Também está escrito: ‘Não tentarás o Senhor teu Deus'”.

De novo o Demônio O levou consigo a um monte muito alto, mostrou-Lhe todos os reinos do mundo e a sua glória, e disse-Lhe: “Tudo isto Te darei, se, prostrado, me adorares”.

Respondeu-lhe Jesus: “Vai-te, Satanás, porque está escrito: ‘Adorarás o Senhor teu Deus e só a Ele prestarás culto'”.

Então o Demônio deixou-O e logo os Anjos se aproximaram e serviram Jesus.

Leitura do Evangelho de Mateus 4,1-11

(Correspondente ao Primeiro Domingo de Quaresma, ciclo A do Ano Litúrgico)
O comentário é de Ana Maria Casarotti, Missionária de Cristo Ressuscitado.

As aparências enganam

Na Quarta-feira de Cinzas iniciamos um tempo novo do Ano Litúrgico que está dentro do ciclo pascal, o tempo de Quaresma. Este é o tempo de preparação para a Páscoa, a grande festa da fé cristã.

Como disse o Papa Francisco: “A Quaresma é um novo começo, uma estrada que leva a um destino seguro: a Páscoa de Ressurreição.”

Na Quaresma, movido pelo Espírito, o povo de Deus é convidado a iniciar junto com Jesus a passagem pelo deserto, de maneira semelhante à do antigo povo de Israel, que partiu durante quarenta anos pelo deserto para ingressar na terra prometida.

Da mesma forma como o silêncio permite escutar mais os sons que há ao nosso redor, contribui para que ouçamos melhor a voz de Deus que fala no nosso interior. Neste tempo somos também convidados a escutá-lo, e assim ter mais elementos para nossa vida. Como lembra Francisco, “na base de tudo está a Palavra de Deus que somos convidados a ouvir e meditar com maior assiduidade neste tempo”.

Qual é a raiz das tentações que sofre Jesus? Leiamos mais atentamente as respostas de Jesus a cada uma das tentações que recebe.

Cada uma delas procura desviar Jesus de sua missão neste mundo, que é fazer a vontade do Pai, levar adiante o seu Projeto. Por isso Jesus vence as tentações voltando-se para o Pai, buscando força e refúgio na sua Palavra.

Jesus não dialoga com cada uma das propostas que recebe, não tenta dar explicações sobre sua decisão. Sabe que esse caminho não conduz a nenhuma parte. Ele responde fazendo uso de textos do Deuteronômio: “Não só de pão vive o homem”; “Você adorará o Senhor seu Deus, e somente a ele servirá”; “Não tente o Senhor seu Deus”.

O livro do Deuteronômio coloca alguns “códigos” através dos quais o povo de Israel será fiel à Aliança com Deus e assim ter vida. É um livro que procura transmitir um projeto de sociedade nova, baseado na fraternidade entre os homens e mulheres e na partilha de tudo o que Deus, que é chamado de Pai, concedeu a todos/as.

Jesus vence o Diabo permanecendo fiel e servindo até as últimas consequências ao Projeto do Pai: “Há um só Deus e Pai de todos, que está acima de todos, que age por meio de todos e está presente em todos” (Ef 4,6).

Tendo sofrido as tentações e vencendo-as, Jesus vem em auxílio daqueles que são também provados, tentados a abandonar do Projeto do Pai e servir a outros projetos (Hb 2,18).

O papa Francisco na sua mensagem para este tempo disse que ”A Quaresma é um tempo propício para abrir a porta a cada necessitado e nele reconhecer o rosto de Cristo. Cada um de nós encontra-o no próprio caminho. Cada vida que se cruza conosco é um dom e merece aceitação, respeito, amor.” E continua: “A Palavra de Deus ajuda-nos a abrir os olhos para acolher a vida e amá-la, sobretudo quando é frágil.”

A esperança cristã nos faz crer que nenhum mal tem a palavra final. Que a ressurreição de Cristo, para a qual nos leva a Quaresma, nos livre da “indiferença globalizada”.

Fonte: www.ihu.unisinos.br, 03/03/2017.

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