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Presença do CEBI na Suécia: entre vassouras e fios vermelhos

Presença do CEBI na Suécia: entre vassouras e fios vermelhos
Pastoras, pastores, diáconos/as, músicos/as animadores/as de comunidades de diversas partes da Suécia. Em todas as pessoas a busca de resposta a uma pergunta comum: como encontrar um novo sentido na Bíblia para que ela seja instrumento de libertação e reencantamento para o povo desta parte no mundo?
A experiência compartilhada pelo CEBI tem ajudado muitas pessoas a construir respostas para a realidade de seu país, questionado em sua “tranquilidade” pela chegada de tantos migrantes e refugiados. Sem a pretensão de transpor experiências ou de oferecer respostas, o CEBI esteve mais uma vez, durante a primeira quinzena de março, contribuindo e aprendendo com a Igreja Sueca.

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Foram encontros formativos realizados com pessoas de cinco dioceses (ao todo a Igreja Sueca está organizada em 12 dioceses), além de reuniões com as pessoas do Departamento Internacional e do Departamento de Ecumenismo da Igreja. Edmilson Schinelo e Maria Soave representaram o CEBI nas atividades. Há diversos anos o CEBI vem ajudando a Igreja Sueca. Desta vez, 74 lideranças participaram dos encontros de capacitação.
 
Na Diocese de Växjö, três diferentes grupos
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“Qual é a mulher que, tendo dez moedas, se perder uma, não acende a vela, varre a casa e a procura cuidadosamente até encontrá-la? (Lc 15:8).

Vassoura incomoda. É instrumento de trabalho que a sociedade hierarquizada coloca nas mãos de gente humilde, de pobres e de mulheres. É também símbolo de liberdade, de gente que desobedece e quer voar, “fugir da fogueira e seguir sendo bruxa”.

Manhã de 8 de março, Dia Internacional da Mulher. Dia de aceitar o convite para varrer sugeiras e arejar a casa comum: “varrer a fixação em mim mesma, varrer o que não serve da instituituição e das estruturas pesadas…”. Assim começou o momento orante de um dos encontros em Växjö.
Querendo varrer a poeira em busca do essencial, o grupo se debruçou sobre a realidade sueca, apontando elementos de ruptura e de continuidade. O individualismo e o fenômeno da migração, especialmente dos refugiados da fome e da guerra, foram os temas que  mereceram maior atenção. ""
Em busca de textos bíblicos para iluminar a vida, os/as participantes estudaram Gn 11,1-9 (cidade e torre de Babel), perguntando-se pelo tipo de cidade que não podemos mais construir e pelo sonho de cidade presente no coração de quem atravessa as fronteiras como migrante.
Jo 4,1-42 (o encontro entre Jesus e a Samaritana) ajudou o grupo a enxergar Jesus como migrante e refugiado. E a ver a Samaritana como a Igreja Sueca, convidada a ser acolhedora e missionária, mulher que partilha a água e o poço com quem chega, mesmo enfrentando conflitos culturais e religiosos.
 
Em Sigtuna, lideranças de quatro dioceses, ligadas por um fio vermelho
 
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Na Escola Popular de Sigtuna, dezesseis lideranças de três dioceses (Luleä, Strängnäs e Väserros), além de Emma Gustafson (diocese de Härnosänd) encontraram-se para a segunda etapa de um curso inciado iniciado em 2015. Durante uma semana, o grupo se exercitou no método de Leitura Popular da Bíblia, capacitando-se para animar grupos diversos em sua realidade local.
Entre os textos bíblicos aprofundados, sempre indicados pelas pesoaas participantes, chamou a atenção a história de Raab (Js 2,1-24). O grupo questionou a violência do texto (exterminar o outro povo é vontade de Deus?). Mas ao mesmo tempo se identificou com Raab, que acolheu e escondeu estrangeiros em sua casa, como muitas mulheres suecas vêm fazendo nos dias de hoje.
De acordo com a narrativa, Raab teve sua casa poupada ao amarrar um fio vermelho na janela. A imagem serviu de motivação para o grupo identificar o fio vermelho da resistência, da desobedência civil e da esperança… fio vermelho do corpo de mulheres e homens.
Uma pulseira como compromisso
""Tanto em Växjö, como em Sigtuna, na celebração final, as pessoas participantes firmaram compromisso com a resistência dos povos indígenas no Brasil (também na Suécia os povos Sami são discriminados). Uma pulseira confeccionada por Tatiana, jovem terena de Mato Grosso do Sul foi atada nos braços como fio solidariedade. E como compromisso de seguir adiante.
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