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CEBI-Anápolis: Escola Bíblica reflete a esperança do povo na resistência

Aconteceu neste domingo, 26 de novembro, a última etapa da Escola Bíblica do CEBI Anápolis em 2017.

Estudando sobre o Apocalipse, ajudados/as pelos Pe. Célio Amaro, as pessoas presentes puderam ressignificar a relação que tinham com este livro e se encontrar com um Deus, que anima a esperança do povo na resistência, e que está na praça com a tenda aberta.

Participaram 17 pessoas.

 

Segue um relato/poema feito por uma das cursistas:

Percursos [Fernanda Faria]

Há prisões em todo canto…
Mas os resistentes se unem sob a grande tenda…
Resistentes… decadentes… sofredores e sofredoras…
Mas o Grande Senhor nos convida a fazer parte da tenda!

Nossa! Parecia algo simples e divertido, mas foi bem difícil. É só pra gente resistente mesmo!

Oprimidos e oprimidas, porém fortes!

Ali não nos faltou alimento, nem água, nem fomos prejudicados pelo sol… ali  fomos apresentados pelo Cordeiro e guiados a fontes de água viva…
Mas quanta confusão!

Crianças chorando e correndo, pessoas  com problemas familiares e tecnológicos, pincéis que mancharam o quadro negro (que é branco), lâmpadas que não funcionavam, velório pra ir no horário do almoço, anúncio de despedidas e até ameaças (pra não dizer pragas) de cabelos brancos…

Ufa! Das quatro etapas, com certeza foi a mais turbulenta, bem apocalíptica mesmo!
Até me perdi agora!
Voltemos à tenda!

Nossa tenda é nossa ilha de Patmos, onde estamos presos aos outros e a nós mesmos… não dá mais pra fugir… a movimentação incomoda, mas é inevitável… resulta de uma diversidade de pessoas, com opiniões e atitudes peculiares…

Ah, sim, é bem difícil concentrar numa tenda…
Mas…
É hora de ler as cartas!

Sim, os anjos receberam cartas e fizeram a diferença…

Pe. Célio foi o anjo da nossa tenda! Suas provocações e pontuações nos aproximaram com carinho do Apocalipse! Didático, firme, conciso, semeador focado! Ai se não fosse ele!

Há muitos anjos e anjas por aí!

Você também é angelical e pode buscar terrenos para semear, capaz de plantar e colher os demorados e deliciosos frutos! Nossa tenda não tem canto, não tem portas, nem janelas… mas podemos criar a nossa porta, aquela que nos leva ao Céu, através das provocações apocalípticas de João!

Ao passar por
Essa porta, todos nós, nesse corre corre muvucado dessa tenda, somos convidados e convidadas a uma grande celebração!

Celebração de vidas, de livros lacrados de selos… sobre cada um, estendem-se inúmeros julgamentos… mas se os selos
Não forem tirados, nunca saberemos o que se passa na intimidade do coração de cada pessoa…

Eis o apocalipse!
Eis a grande revelação!
Toquem as trombetas!
É hora da conversão!

A veste branca alvejada no Sangue
do Cordeiro nos é oferecida…
Eis o Grande apocalipse….

O céu se escancara, alguém nos governa, não estamos desamparados!!!
Saíamos da nossa tenda!

Como águias, deslocaremo-nos rumo à praça! Venceremos as bestas do caminho, os neros avassaladores que saem queimando sonhos e incendiando projetos!

Vamos fazer piquenique na praça e comer o livrinho doce e amargo, comer a realidade para nos fortalecer… vamos continuar semeando as sementes… na beira das estradas, nos pedregulhos, em meio aos espinhos, até encontrarmos a Terra Boa… sementes da justiça, da igualdade, da inclusão, do Amor!

O amor que vem de Deus, que irradia em
nós e que nos possibilitará mais um destino, a Nova Jerusalém!
Que o Deus da praça nos abençoe em nossos percursos…

Amém!

Fonte: Partilha de Pedro Caixeta Cabral, 28/11/2017.

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