Na manhã do dia 17 de outubro de 2014, 10 HS, na sede da OAB VR, o jovem procurador Júlio Araújo ressaltou a importância da construção de um país melhor e mais justo. Para ele, a fundação de colunas de uma sociedade menos desigual – na qual a efetivação de direitos civis e humanos não dependa da cordialidade, dos laços de sangue e dos amigos do rei, e nem tão pouco da sua vassalagem – é um projeto que está presente na Constituição da República de 1988, mas que não sairá do papel sem a luta por sua concretização rumo a um futuro concreto onde a justiça e a paz reinará.
Na opinião do promotor: “Ao Ministério Público Federal (MPF), instituição aliada da sociedade civil na concretização de direitos, foi confiada um papel proativo na interlocução com movimentos sociais e com os cidadãos, sem hierarquia, apresentando-se como parceiro nas lutas pela efetivação do projeto constitucional e na compreensão crítica dessa realidade”.
Para Júlio, não cabe ao MPF substituir o protagonismo da sociedade no dever de reivindicar direitos, debater os nossos problemas e construir soluções. Deve, sim, o MPF estar junto, fazer contribuições, veicular demandas e, sempre que necessário, especialmente quando imprescindível, exercer o seu papel reservado pela Constituição. Assim, “em constante movimento, contribui para o fortalecimento da nossa democracia e da apropriação das instituições por todos e todas”.
Nesta manhã de diálogo estiveram presentes mais de 100 lideranças ligadas a diversos segmentos sociais – movimentos comunitários, entidades de classe, associações de moradores, estudantes, pastorais, grupos inter-religiosos. Que contou com a presença do D. João Messi (bispo emérito Católico Romano), presbítero Luís Eduardo (Igreja Presbiteriana Independente), PE. Jorge Axé (Católico), Valdeci de Oliveira Biro (Secretário do CEBI-RJ-CONIC: Conselho Nacional das Igrejas Cristãs do Brasil).