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CEBI-PE: Jesus, um homem de seu tempo

CEBI-PE: Jesus

O CEBI Pernambuco concluiu neste sábado, 23 de agosto, a Escola Bíblica da Região Metropolitana. Grupo pequeno (sete pessoas), mas empenhado em aprofundar-se “nas curvas da vida e na linha do tempo”.

A escolha do grupo foi entender o contexto da época de Jesus (a economia, a política e a religião), relacionando-o com temáticas de nossos dias, especialmente com violência à qual são submetidas as comunidades de periferia.

Tal como na época do império romano, a truculência da Ditadura Civil Militar (cujos 50 anos são lembrados em 2014) permanece em nossos dias. O grupo se sentiu provocado a aprender da prática de Jesus, “um homem de seu tempo”.  A forma profética, corajosa e não violenta com que ele enfrentou as estruturas violentas de sua época continua servindo de inspiração para pensarmos ações de transformação em nossos dias.

A seguir o relato de Wilmar Manoel, um dos assessores.

“Quem vem lá?” Começamos com esta pergunta. Claro, já sabíamos os nomes uns dos outros. Mas queríamos ouvir o que cada um trazia dentro de si naquele momento e que gostaria de compartilhar. Entre uma partilha e outra cantamos alguns refrões de canções conhecidas: “abra porta e deixa entrar esta paz que traz o amor imenso”, “ai, que saudade de ocê!”.

Resgatamos na memória dos nossos corações as etapas anteriores deste ano (Jesus e a Política e Jesus e a Economia). Isso foi o ponto de partida para esta última etapa: Jesus e a Religião.

Utilizamos o texto de Lucas 20,1-8 (e os paralelos Mt 21, 23-27 e Mc 11,27-33) para refletir sobre o que direciona o nosso pensar, agir, olhar e falar. Contar com suas palavras o que foi lido ajuda-nos a entender a escritura. Jesus está circulando pelo templo. Certamente vendo coisas que interpelam para tomar uma ação. Logo é questionado pelas “autoridades” credenciadas do templo sobre de onde vem sua autoridade.

“Jesus é uma pessoa por inteiro e não pela metade. Isso reflete sua autoridade.”

Mas e nós: “O que detém a autoridade sobre nós, nossos atos?” O contexto em que vivemos (nossos pais, comunidade, trabalho, cultura) contribuiu para sermos quem somos. Mas a responsabilidade sobre nossas vidas é nossa.

A partir dos símbolos pés (dimensão política), mãos (econômica), olhos (social) e coração (religião) procuramos entender como Jesus se relacionava com estes elementos. Os textos (Jo 13,1-17; Mc 12,38-44; Lc 10,29-37 e Mt 18,15-22) ajudaram a encontrar pistas. Que foram trazidos de forma celebrativa com uma encenação e músicas.

Entre abraços e cheiros fechamos este ciclo desta Escola Bíblica (esta foi a última etapa).

Um cheiro

Vilmar Manoel

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