Continuam os processos de Formação Bíblica com lideranças das comunidades católicas rurais e urbanas da paróquia São Sebastião, em Novo Brasil. Dessa vez, nos dias 12 e 13 de agosto de 2017, as pessoas refletiram sobre o Evangelho do discípulo amado, da discípula amada.
Estudo com vistas para a realidade
Em tempos de intolerâncias dialogou-se que as comunidades joaninas eram formadas por grupos de origens muito diversificadas. O estudo abordou o encontro da mulher samaritana (sem nome) com Jesus, à beira do poço.
As pessoas perceberam atitudes do ser discípula na Samaritana; ela conversa com Jesus em situação de igualdade e deixa o recado que não precisa “de senhor” para respaldar as atitudes dela. Outra dimensão foi “o deixar o balde” para dar testemunho nas aldeias da Samaria (nos evangelhos sinóticos os discípulos deixaram as redes…).
No segundo dia continuaram as reflexões sobre as comunidades joaninas, porém agora fundamentadas na perspectiva da teologia do Êxodo, mais especificamente do “Eu sou”… Eu sou o pão da Vida… E Vida em abundância…
A partir daí, abordou-se os temas da Romaria da Terra e das Águas que acontecerá na cidade de Itapuranga-GO, no dia 02 de setembro de 2017, sob a organização da Comissão Pastoral da Terra/GO, e escolheu-se uma equipe que irá articular a participação das comunidades da paróquia São Sebastião no referido evento. Outro gesto concreto assumido pelo grupo foi o plantio de uma horta comunitária urbana, estilo mandala.
Partilhas de algumas pessoas que participaram da formação:
“Achei interessante o protagonismo das mulheres. E fica a pergunta: ‘como atualizar e trazer a realidade desse protagonismo para os dias de hoje?’ os demais assuntos foram muito bem abordados”
(Léo Daniel, 18 anos).“O jeito de estudar a Bíblia foi legal, porque foi todo mundo junto, reunido e não a gente estudando sozinha. O que chamou a minha atenção foi a apresentação dos jovens sobre a mulher samaritana e Jesus, em volta do poço. Foi um bom jeito da gente conhecer a história”
(Lana, 13 anos).“Uai… Eu gostei porque foi de forma dinamizada (a apresentação do batizado mineiro… a maneira de partilhar a Palavra). Achei legal também a divisão dos grupos para a gente conversar sobre a nossa realidade. Eu achei interessante o evangelho de João voltado para a comunidade, o amor e a diversidade”
(Pedro Antônio, 18 anos).“Eu acho o método bom porque o jeito de conduzir o estudo é gratificante e traz muita expectativa de querer mais”
(Gabriel, 20 anos).“O cenário foi bem legal e também o jeito de explicar foi bom, porque interage com a gente e ajuda a gente entender mais a Bíblia…”
(Ana Cibelly, 13 anos).
O grupo tinha 27 pessoas. Entre estas 20 (vinte) mulheres e 7 (sete) homens. Do total, 7 jovens e 3 crianças.
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Fonte: Cebi Goiás, 14/08/2017.