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CEBI-GO: Como viver hoje o espírito inquietante de Lutero?

CEBI-GO: Como viver hoje o espírito inquietante de Lutero?

Como vivenciarmos hoje o espírito inquietante de Lutero? O que precisamos reformar em nós? O que precisamos reformar nas igrejas e na sociedade (dimensões, política, econômica e ideológica) para junto com Jesus construirmos espaços urbanos e rurais onde as pessoas tenham vida em abundância? O que está efervescendo no Brasil e no mundo? O que seria a Reforma de hoje? Qual é a medida de uma Reforma?

Perguntas que nortearam as reflexões do Grupo de Vivência Ecumênica de Goiânia, que se encontra assiduamente nas últimas segundas-feiras de cada mês. Refletimos que apesar de Lutero ter feito opções políticas que para nós soam como contraditórias, por exemplo, não apoiar a luta dos camponeses alemães indignados contra a opressão "dos senhores", não podemos esquecer que ele nos deixou o legado do zelo pela fé, daquilo que Jesus disse e ensinou.

Nesse sentido, importante lembrar que Lutero não propôs uma nova igreja e, muito menos uma nova religião, mas apenas que a igreja retornasse à fé primitiva, ao cristianismo originário, para recuperar Jesus. Refletimos também que a força de uma Reforma está no contexto (ou nos contextos). Assim, a Reforma Protestante não foi um voluntarismo de Martin Lutero, pois as reformas ocorrem meio a "gritos conjunturais"; elas não encontram força em indivíduos isolados. Desse modo, a Reforma é um tema fascinante que nos toca atualmente, pois contribui para que nós pensemos sobre os nossos contextos atuais, para construirmos mudanças, à luz da Palavra, pois uma comunidade de fé encontra sua força na Palavra – ela que ilumina a Vida.

Importante dizer as denominações religiosas presentes no encontro de outubro/2013: Batista, Anglicana, Luterana, Unificação das Famílias para a Paz Mundial e Católica Apostólica Romana. Éramos 14 pessoas (11 mulheres e 3 homens). Carlos e Múria, 31 de outubro de 2013. 

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