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CEBI-ES: Celebração abre as atividades de 2018

“Não nos conformemos ao esquema deste mundo, mas….” (Rm12, 2)

No dia 23 de fevereiro nos reunimos para celebrar a abertura das atividades do CEBI-ES em 2018. Vivenciar esse momento é dizer sim a esse grupo que nos alimenta e nos sustenta na caminhada. E celebramos com muita alegria, acolhendo irmãos e irmãs da Igreja Católica (ICAR), da Igreja Anglicana (IEAB) e da Assembleia de Deus.

O ponto de partida foi a retomada do tema da Assembleia do CEBI: “Não nos conformemos ao esquema deste mundo, mas…” (Rm12, 2). É uma temática que não se esgota. A cada instante nos deparamos com situações desafiadoras que exigem o posicionamento do CEBI.

Nem a chuva torrencial que caiu em Vitória, no início da noite, impediu a chegada das pessoas para esse momento festivo. Na acolhida, disponibilizaram uma fonte com água de cheiro, onde quem quis pôde se lavar.

A alegria do reencontro estava estampada no abraço forte e carinhoso, no correr das crianças e no brilho dos olhos da Juventude!

Vivenciamos a partilha dos alimentos, com a mesa farta (banana da terra, batata doce, aipim, bolos, sucos), ensaiando o dia tão esperado do “pão em todas mesas”… Em seguida, celebramos com danças, cantigas de roda, acolhendo cada participante. O espaço celebrativo foi complementado pelas pessoas presentes, com suas motivações, seus sonhos de vida e esperança.

E assim o grupo foi misturando a Vida e a Bíblia, trazendo presente músicas, história do CEBI, texto bíblico dramatizado, partilha, orações e o conhecimento da programação do CEBI-ES para 2018.

Ao final, não para concluir, mas seguir na busca, foi feita a leitura do poema “Paz Inquieta” de Dom Pedro Casaldáliga. Para que “não nos conformemos aos esquemas do mundo”.

Segue o poema, paz e bem!

A Paz inquieta

Dá-nos, Senhor, aquela PAZ inquieta
Que denuncia a PAZ dos cemitérios
E a PAZ dos lucros fartos.

Dá-nos a PAZ que luta pela PAZ!
A PAZ que nos sacode
Com a urgência do Reino.

A PAZ que nos invade,
Com o vento do Espírito,
A rotina e o medo,
O sossego das praias
E a oração de refúgio.

A PAZ das armas rotas
Na derrota das armas.

A PAZ do pão da fome de justiça,
A PAZ da liberdade conquistada,
A PAZ que se faz “nossa”
Sem cercas nem fronteiras,
Que é tanto “Shalom” como “Salam”,
Perdão, retorno, abraço…

Dá-nos a tua PAZ,
Essa PAZ marginal que soletra em Belém
E agoniza na Cruz
E triunfa na Páscoa.

Dá-nos, Senhor, aquela PAZ inquieta,
Que não nos deixa em PAZ!

Texto: Ivonete Maria da Silva – CEBI-ES.

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