Ocorreu em Goiânia, no dia 03 de junho de 2017, a última etapa do Curso de Educação Popular e Metodologia de Trabalho de Crianças e Adolescentes. O processo formativo ocorreu em oito módulos e encerrou-se no clima das festas juninas.
Tema
Esta etapa teve como tema “Conexão e agir local: redes de estratégias e lutas de intervenção nas políticas públicas para crianças e adolescentes”, ocasião em que se refletiu sobre as diferenças entre políticas públicas e políticas de governo e a necessidade de formar redes, conectar-se na luta por direitos e não ser um grupo isolado nas ações por transformação social. Dialogou-se também sobre o “lúdico revolucionário” em contraposição ao “lúdico reacionário”.
Participação
O curso foi realizado pelo MAC (Movimento de Adolescentes e Crianças) em parceria com o CEBI (Centro de Estudos Bíblicos), a UEG (Universidade Estadual de Goiás) e o CECOM (Centro de Educação Comunitária de Meninas e Meninos). Esta etapa contou com a participação de 30 pessoas, sendo 25 mulheres e 5 homens. Deste total, 9 jovens.
O curso contou com a participação de pessoas de diversos lugares, variadas idades e denominações cristãs. Na íntegra, a partilha de duas cursistas sobre as transformações causadas na vida delas, a partir das reflexões e vivências feitas no decurso dos módulos e nas atividades:
“Inicialmente a transformação aconteceu em casa mesmo: lá, comecei a fazer brincadeiras que inclui e não exclui. Depois, o grupo de base ampliou a minha visão de educação e educação popular… a questão do método, a formação crítica, a metodologia libertadora, a transformação. Eu percebi que às vezes sou opressora e nem via isso”
Thais, 19 anos, Igreja Congregação Cristã no Brasil“No meu olhar enquanto profissional da área de Serviço Social, como alguém que trabalhou muito com criança e adolescente, eu vejo que o curso é libertador e apresenta uma metodologia libertadora, porque a ferramenta de trabalho está com as crianças/adolescentes/jovens e comigo; está na Vida! E isso é enriquecedor, pois se constrói algo com a outra pessoa. A Educação Popular é uma solução possível de transformação, porque com a construção coletiva nós podemos avaliar o que nos liberta, o que nos oprime e o que fazer com essa avaliação, que é o agir”
Maria de Fátima, Igreja Batista Ebeneze
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Fonte: Pela coordenação do curso, Goiânia, 04 de junho de 2017.