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Sede e fome de libertação

por Ariel Ortiz Gomes*

Era uma vez…
Uma sociedade notadamente dividida em classes…

Todos esperavam por Ele.
Esperavam Ele!
Tinham sede e fome.
Tinham sede e fome de libertação.
Uns diziam que seria um Rei.
Outros, um sacerdote.
Mas Deus escreve certo, por linhas tortas, né…
Veio um menino, nascido na periferia.
Cresceu um jovem que trocava fácil o palácio pelas bibocas
Amigo das “putas”, “pobres” e “presos”.
Preferia a companhia dos pecadores a companhia dos santos.
Os moralistas o chamavam de “comilão” e “bebedor de vinho”.
Mas como pode o Deus Todo Poderoso se manifestar assim?
Blasfêmia!

Pelo Império: perseguido e marcado pra morrer desde o nascimento.
Pela Religião Institucionalizada: sempre inquirido e chamado a prestar contas e, condenado.
Um homem simples, amigo d@s pecadores e das mulheres de má fama.
Não tinha cavalo nem Exércitos, mas mobilizou muita gente.
Não tinha espada, mas compartilhava o pão.
Não tinha armadura, mas doava sua túnica.
Não tinha palácios, mas enchia as casas d@s amig@s para amar e curar.
É que a cura é o resultado do amor.
Não era doutor, mas quando ensinava, fazia os corações arderem e os olhos brilharem.
Ensinava a prática da Justiça, a partilha do pão, o perdão das dívidas e o cuidado com @ outr@.

O Resultado??
Um povo sem chão passou a crer e viver a esperança e a libertação.
Ah…. mas não pode. Não pode não!
A Esperança dos invizibilizados na superação das injustiças é o que tira o sono dos poderosos.
Só mais um motivo para perseguí-lo e condená-lo
Julgado por dois Poderes: condenado à cruz, como bandido.
É como dizem:”bandido bom é bandido morto”.
Daí faz arminha e grita: ” Se és o filho de Deus, desce da cruz”.

O mataram, mas não morreu!
O assassinaram, mas ele continua vivo!
Continua a alimentar a vida e a esperança.
E vida em abundância.

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