Esta é uma reflexão do devocionário Compaixão e Justiça Social, organizado pela Igreja Episcopal Anglicana do Brasil e pela Diocese Meridional.
Boa leitura!
11 de maio de 2018 – sexta-feira
Salmo 47, Êxodo 24.15-18; Apocalipse 1.9-18
Como é que se pode conhecer a vontade de Deus? Como é que Deus nos fala hoje? Essas são perguntas que a Bíblia responde, pois Deus fala às pessoas hoje como falou no passado. Lembramos, por exemplo, a grande aliança que Deus fez com o seu povo (Êxodo 24.15-18). E podemos dizer que foi um dos momentos decisivos para a redenção da humanidade que, mais tarde, veio a acontecer plenamente com Jesus. Existem outros textos nas Escrituras que falam a nós e, também, sobre os fatos da história. Mas é preciso estar atento para perceber os sinais de Deus nos acontecimentos.
Podemos dizer que procurar compreender os sinais dos tempos é ouvir a Deus. O sinal, por sua vez, é uma realidade visível que indica uma realidade invisível que, para nos aproximarmos de seu pleno significado, precisamos de fé e compromisso. São João entendeu e interpretou no seu tempo os sinais de Deus, na perseguição do império romano moveu contra os cristãos (Apocalipse 1.9-18).
Ele viu que a perseguição, que poderia ser vista como um mal, na verdade, promoveu nas comunidades cristãs um despertamento para um melhor compromisso com a Palavra de Deus. Para o presente momento, quais seriam os sinais dos tempos, portadores da revelação e da vontade de Deus para a sua igreja?
Será que a Igreja quer ouvir a voz dos acontecimentos? Cada vez mais os acontecimentos nos mostram sinais da necessidade de: fraternidade, preservação do meio ambiente, justiça e paz.
Ele colocou a mão direita sobre mim e me encorajou: “Não tenhas medo. Eu sou o Primeiro e o último.” (Apocalipse 1.17b)
Oremos para que a Igreja seja sensível para ouvir a voz dos acontecimentos e neles os sinais dos tempos.
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Texto de Edison E. Mattos da Rosa, de Pelotas (RS). Publicado no livro de meditações diárias “Compaixão e Justiça Social”, organizado pela Igreja Episcopal Anglicana do Brasil e pela Diocese Meridional.