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Movimento pela Democracia Participativa discute situação política do Brasil

Movimento pela Democracia Participativa discute situação política do Brasil

O Movimento pela Democracia Participativa realizou, esta semana, o seminário "O que está em jogo no Brasil?”, com a participação do ex-secretário geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, como principal expositor. Realizado no auditório da Universidade do Parlamento Cearense (Unipace), em Fortaleza, Estado do Ceará, evento reuniu cerca de 540 pessoas e se deu um dia após as manifestações de 15 de março, que aconteceram nas ruas das principais cidades de todo o Brasil. No encontro, foram debatidos temas como os gargalos do atual governo, a corrupção, a reforma política e a necessidade de reaver um caminho pela base, em relação ao Partido dos Trabalhadores (PT) e às esquerdas do Brasil.

O seminário contou com o apoio da Central Única dos Trabalhadores no Ceará (CUT-Ceará), do Sindicato dos Fazendários do Ceará (Sintaf), Sindicato dos Bancários, Sindicato Apeoc (Associação dos Professores de Estabelecimentos Oficiais do Ceará), Sindicato dos Comerciários de Fortaleza e Agência de Informação Frei Tito para América Latina e Caribe(Adital).

Corrupção

Carvalho ressaltou a necessidade dos integrantes do PT, flagrados nas investigações sobre corrupção, serem punidos nas instâncias internas da agremiação, caso condenados pela Justiça. Segundo ele, será preciso que o Brasil encontre o ponto de convergência das esquerdas, caso contrário, pode haver um retrocesso em um futuro próximo. "Se não nos unirmos, pode ser que não tenhamos candidatos de esquerda em 2018”, declarou.

Reforma política

Sem reforma política, de acordo com Carvalho, não há como combater a corrupção. O tema é uma prioridade. Sobre o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, Carvalho ressalta que "ele precisa devolver o processo ao plenário, para que essa situação seja banida da política brasileira”. Ele refere-se ao resultado da sentença sobre a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI), impetrada pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), a qual pede o fim do financiamento privado das campanhas eleitorais.

Comunicação

O ex-ministro apontou ainda a comunicação como algo central na sociedade contemporânea, algo que deveria ter sido reconhecido pelos governos petistas. "Se ao invés de mantermos os investimentos feitos nos grandes conglomerados de mídia, tivéssemos investido nas rádios comunitárias, estimulado pequenos empresários a investir em pequenas emissoras, e realizado o dever de casa de bem informar, isso já seria suficiente para, hoje, estarmos num outro patamar dessa batalha pelos corações e mentes dos brasileiros”, afirmou.

Segundo Carvalho, a força das manifestações do dia 15 de março está nas grandes corporações de mídia.

Para continuar as reflexões sobre o país, o Movimento pela Democracia Participativa voltará a se reunir no próximo dia 24 de março, na sede da CUT Ceará, em Fortaleza,[rua Solon Pinheiro, 915 – José Bonifácio], às 15h. Há também a fanpage no Facebook sobre a democracia participativa.

Texto: Cristiana Fontenele

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