MÊS DA BÍBLIA – CARTA AOS ROMANOS CEBI

MÊS DA BÍBLIA – CARTA AOS ROMANOS CEBI – CENTRO DE ESTUDOS BÍBLICOS DO PR
SUB REGIÃO DE UMUARAMA

O CEBI – CENTRO DE ESTUDOS BÍBLICOS da Sub-Região de Umuarama-PR, realizou nos dias 30 e 31 de Agosto/25 o Encontro de Abertura ao mês da Bíblia de 2025 que é A Carta aos Romanos, com o lema “A esperança não decepciona” (Rm 5,5). O encontro aconteceu nas dependências da Paróquia São Paulo Apóstolo de Umuarama e contou com a participação de 64 pessoas da paróquia e diocese, sob a facilitação de Edmilson Schinelo do CEBI/MS, que com sua experiência, sensibilidade e compromisso com a leitura popular da Bíblia, ajudou os/as participantes a mergulhar na força libertadora desta carta de Paulo, em diálogo com os desafios de hoje. Destacando que este é o 25º ano em que o CEBI Umuarama realiza este evento que se tornou uma tradição na comunidade.

O Mês da Bíblia 2025 nos convida a mergulhar na Carta de Paulo aos Romanos, um dos escritos mais profundos do Novo Testamento. Nela, encontramos um grito de esperança e um chamado à fraternidade que rompe muros. Paulo fala de uma justiça que não é opressora, mas libertadora – a justiça de Deus que se revela na fé e que acolhe a todos, judeus e gentios, ricos e pobres, mulheres e homens.

Momentos de vivências e muita reflexão marcou esse encontro que foi animado com uma criativa encenação para ilustrar o episódio em que a equipe de Paulo encaminha Febe com a carta à comunidade que vive em Roma. Esta mística de abertura rendeu uma boa contextualização para introdução do conteúdo feito pelo assessor.

Neste final de semana, ao refletirmos sobre a carta de São Paulo aos Romanos, também fomos convidados/as a considerar a profundidade da mensagem de amor e acolhimento contida nas Escrituras. A cruz central, símbolo do sacrifício de Jesus, nos lembra que somos todos chamados a viver em amor, independentemente de nossa religião, condição social, gênero ou orientação sexual.

A bandeira LGBT, que esteve presente no espaço sagrado, representa a acolhida e a inclusão, ecoando a mensagem de São Paulo de que em Cristo não há distinções. Todos somos um só corpo, cada um com seu valor e dignidade. Assim como São Paulo viajou por diversas regiões, escrevendo suas cartas e anunciando a boa nova, também nós somos chamados a levar essa mensagem de amor e justiça a todos os cantos do mundo.

A balança, símbolo da justiça, nos lembra da necessidade de lutar por equidade e direitos para todos, refletindo o chamado de Deus para que sejamos agentes de mudança. A vela, com sua luz, simboliza a esperança e a fé que nos guiam em tempos de escuridão, lembrando-nos que, mesmo nas adversidades, a luz do amor de Cristo nunca se apaga.

A árvore araucária, com sua força e resistência, nos inspira a permanecer firmes em nossos valores e a enfrentar os desafios com coragem, assim como ela se mantém erguida através do tempo e das intempéries. E, no centro de tudo, a Bíblia, nossa bússola e nosso Norte, que nos mostra o caminho a seguir, nos conduz com sabedoria e nos revela o amor incondicional de Deus.

Que possamos, como comunidade, continuar a construir pontes de entendimento e aceitação, vivendo a mensagem de São Paulo de forma prática e amorosa, acolhendo a todos e celebrando a diversidade que Deus criou.

“Esse estudo fez-me pensar onde estão as diaconisas hoje. E a compreender a importância da vivência comunitária. Atualiza a mensagem de Deus, e faz-nos reconhecer sinais de morte ou de vida presentes na comunidade, e assim podemos transformar a oração em ação. Eu amei! Os encontros ofertados pelo CEBI são sempre produtivos. A experiência com a Palavra me faz perceber o amor e a graça de Deus em todos os momentos da minha vida”

(Aparecida Marçal)

“Foi um encontro provocador, mexeu nas ideologias opressoras. Abriu pontes de diálogos com ternura e firmeza, deixando bem claro que é Deus quem nos salva e não somos juízes da vida dos irmãos e irmãs. Esse estudo nos provoca a continuar a missão no estudo da palavra e na escuta e acolhimento das minorias invisibilizadas. Foi uma experiência desafiadora, o diálogo entre o texto e a realidade permitiu vivências conflituosas, mas de grande importância e urgência”.

(Maria José P. da Silva)

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