O CEBI continua seus processos de reflexão relacionados às Linguagens Inclusivas. No ano de 2023 a
primeira oficina aconteceu no dia 17 de junho de 2023, das 15 às 18 horas (horário de Brasília), pela
plataforma zoom; contou com a assessoria de Pâmella Campos, da Igreja Comuna do Reino, e de José Luiz
Possato Júnior, do CEBI-RS. A Pâmella refletiu a partir do viés histórico e teológico; o José Luiz fez uma
retomada histórica da linguagem.
Assista aqui: https://youtu.be/z2jfeLLBqq0
Entre as reflexões feitas, destaca-se:
Linguagem é movimento, porque a linguagem faz parte da vida. A vida é construída de diversidade. Uma
linguagem que não comporta a diversidade é uma linguagem que não está servindo para o cotidiano. A
realidade é diversa e a linguagem precisa servir a essa realidade.
A linguagem não inclusiva pode endossar a violência. Por sua vez, a linguagem inclusiva parte da
integridade do ser humano. Ela reconhece a humanidade na outra pessoa.
Empatia é reconhecer a igualdade no valor de cada ser humano.
Linguagem inclusiva é também desprendimento.
Precisamos estar atentas se a nossa linguagem dignifica e valida a existência de outra pessoa.
Linguagens inclusivas são a materialidade da dignidade da vida.
Linguagens inclusivas são o reconhecimento da diversidade em Deus.
Ao serem perguntadas sobre o que foi bom na oficina, algumas pessoas responderam:
Todas as pessoas que quiseram puderam falar.
A conexão da Bíblia e com o dia a dia.
O modelo da oficina que foi uma conversa e não uma aula!
Ampliou minha visão.
E, nas partilhas sobre as lições aprendidas para além do conteúdo próprio da oficina, algumas pessoas
responderam:
Minha visão de inclusão implica, a partir de hoje, uma postura amorosa de escuta do outro, de sua dor, sem
me precipitar em dar respostas.
Sabedoria e afeto.
Me surpreendeu, me impactou. Ampliou em vários sentidos.
E sobre como o conhecimento partilhado na oficina poderá ser útil nas atividades pessoais e ou no CEBI,
algumas pessoas assim falaram:
No meu cotidiano com todas as pessoas que convivo.
Eu me sinto tocado a agir com mais empatia com as pessoas LGBTQIAP+ do meu dia a dia.
Me deixou mais tranquilo para as discussões e relacionamentos em prol da luta pela diversidade de uma
divindade amorosa.
Vou levar essa reflexão para sala de aula.
Entre os sentimentos partilhados após a oficina, um agradecimento:
Agradecemos muito por esta riqueza partilhada. Gratidão Zé, Pâmella e coordenação do CEBI.
Equipe de Formação do CEBI.