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CEBI colabora em Congresso de animação bíblica da Igreja Católica

CEBI colabora em Congresso de animação bíblica da Igreja Católica

A convite da CNBB, o CEBI colaborou na realização Congresso de Animação Bíblica promovido pela Igreja Católica. Realizado nesses em Goiânia, o evento reune mais de 500 pessoas.

Entre as pessoas assessoras, estão  Lúcia Weiler, Mercedes de Budalles, Carlos Mesters, Luís Sartorel  e Francisco Orofino. Outras lideranças do CEBI se fizeram presentes, colaborando nas oficinas e ajudando a divulgar o trabalho de Leitura Popular da Bíblia desenvolvido pelo CEBI.

Mercedes de Budalles (CEBI-GO), uma das conferencistas, recuperou a história da animação bíblia na América Latina. Lembrou que, "além dos documentos de Instituições, Sociedades e Igrejas, existiram comunidades e pessoas reais, com experiências bíblicas espalhadas pela ‘Pátria Grande', especialmente entre as Comunidades Eclesiais de Base que, comprometidas com uma nova leitura bíblica, semearam estudos, chaves de leitura e interpretações bíblicas que delinearam sua ‘animação bíblica' na mística e nas suas realidades e opções de suas vidas". 

 

A seguir a notícia extraída no site da CNBB:

 O biblista e professor de Ciências da Religião na Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO), Valmor da Silva, foi o primeiro conferencista neste domingo, 9, do I Congresso Brasileiro de Animação Bíblica da Pastoral. O evento, promovido pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), começou ontem no teatro Madre Esperança Garrido, no Colégio Santo Agostinho, em Goiânia (GO).

"A intenção é destacar como a palavra de Deus ilumina a vida do povo de Deus, na perspectiva da animação bíblica de toda a pastoral", explicou o biblista, que apresentou o tema "A Palavra preparada".

Valmor desenvolveu seu tema lembrando, em primeiro lugar, as comparações que a bíblia faz da Palavra de Deus. Neste sentido, o biblista recordou que a Palavra é como "chuva que fecunda a terra, fogo que queima por dentro, luz que ilumina a caminhada, espada afiada que corta, atleta que corre veloz, alimento que sacia e remédio que cura".

O conferencista destacou, ainda, que "a Palavra anima a vida toda". Segundo disse, "o Primeiro Testamento é um celeiro repleto de material sobre a animação bíblica da pastoral e da vida como um todo".

"A palavra anima não apenas a formação religiosa, litúrgica, ou a catequese específica, mas ela conforma toda a vida cidadã, na família, na escola e na sociedade, em todos os seus setores. É onde a palavra e a própria vida se fundem como uma realidade única", disse Valmor.

Os trabalhos deste domingo, que têm a coordenação de Marlene, membro do Grupo de Reflexão Catequética (Greacat), tiveram início com a leitura orante da Palavra de Deus em grupos. Após a oração, os grupos voltaram para o auditório trazendo a bíblia em procissão e com cantos.

Este foi o tema desenvolvido pela biblista e professora da Escola de Teologia e Espiritualidade Franciscana (Estef), Irmã Lúcia Weiler, na manhã deste domingo, 9, no I Congresso Brasileiro de Animação Bíblica da Pastoral. Ela apontou a criação e a libertação como dois marcos celebrativos e enumerou dez "estacas ou indicadores de momentos celebrativos da caminhada do povo de Deus".

Segundo a irmã a inspiração das dez "estacas" vem do profeta Jeremias, "que convida o povo a celebrar a volta do Exilio e hoje nos convida a entrar no mesmo caminho".

As estacas são: o credo do povo de Deus; os salmos;  a leitura profética da história; a leitura sapiencial da história; o cântico de Maria no encontro com Isabel; da tentação à oração e missão; a reconciliação; a celebração da despedida de Jesus; a  madrugada do novo dia, o primeiro da semana e a Palavra vivida e celebrada nas comunidades cristãs nascentes, geradas no Espírito.

"Celebrar é acolher a renovação da Aliança de Deus conosco, e da nossa aliança com Deus. Em todas as celebrações de renovação da Aliança, consta a palavra "hoje". E podemos continuar caminhando na certeza da promessa de Deus: Eis que estou convosco todos os dias, até o fim dos tempos", concluiu Irmã Lúcia. 

Mais duas conferências marcaram o segundo dia do I Congresso Brasileiro de Animação Bíblica da Pastoral, que a CNBB realiza desde ontem no teatro Madre Esperança Garrido, do Colégio Santo Agostinho, em Goiânia (GO). Os temas "A pastoral na vida da Igreja" e "A Palavra de Deus é viva e eficaz" foram apresentados, respectivamente, pelo teólogo, padre Agenor Brighenti, e pelo bispo de Rondonópolis (MT), dom Juventino Kestering.

Padre Agenor acentuou o momento de crise por que passa o mundo ocidental que, segundo disse, "deve-se à crise da modernidade, do projeto civilizacional moderno, responsável pelas maiores conquistas para a humanidade, mas, ao mesmo tempo, pelas maiores frustrações da história".

Para o teólogo, a saída da crise não está em ser anti-moderno ou pré-moderno; em ser pós-moderno ou em aferrar-se à modernidade; mas "em dar um passo a mais dentro da modernidade, redimensionando e acrescentando novas aspirações ao seu projeto, que ainda não foi substituído por nenhum outro que o supere".

Segundo padre Agenor, a crise da modernidade "afeta diretamente a Igreja, pois nela está também implicado o Concilio Vaticano II, dado que, entre outros, ele significou a reconciliação da Igreja com o mundo moderno, depois de cinco séculos de oposição e excomunhão em bloco".

O teólogo apontou, como "modelos de pastoral inconseqüentes com as mudanças atuais", a pastoral de conservação, que desconhece as mudanças; a pastoral apologista, que teme as mudanças; a pastoral secularista, que sofre com as mudanças e a pastoral liberacionista, que nega as mudanças.

De acordo com padre Agenor o novo paradigma pastoral neste tempo de mudanças deve ter como baliza uma pastoral que se desvencilhe do modelo de cristandade e que se desvencilhe do modelo de cristandade; uma pastoral de "volta às fontes" e não de "volta ao fundamento" e liberta do passado, mas guardando uma preciosa herança; uma pastoral que faça do ser humano o caminho da Igreja e que seja pautada pela gratuidade e o respeito à alteridade; uma pastoral que faça do presente um tempo messiânico e que seja centrada na Palavra e animada pela Bíblia.
Dom Juventino

"Falar de ‘Pastoral na vida da Igreja: uma nova compreensão de Pastoral num mundo em mudança' é resgatar e atualizar a dinâmica da pastoral para que ela seja ‘viva e eficaz'", disse o bispo de Rondonópolis, dom Juventino Kestering, ao iniciar sua conferência para os 500 participantes do Congresso Brasileiro de Animação Bíblica da Pastoral.

Para o bispo, a Palavra de Deus é "viva para responder aos anseios, às buscas, às necessidades dos homens e das mulheres de hoje" e "eficaz porque o homem e a mulher modernos já não suportam algo que não tem significado e nem se sente atraído a aquilo que não é eficaz".

Segundo dom Juventino, o primeiro passo da pastoral que se fundamenta na Palavra de Deus e seja iluminada por ela, "será conhecer a Palavra e acolhê-la". Ele defendeu a necessidade de uma renovação pastoral para uma animação bíblica da pastoral. "Falar em renovação pastoral necessariamente exige adentrar na eclesiologia de participação, em todos os níveis; pensar em paróquias descentralizadas e missionárias, onde os leigos e as leigas, junto com seus pastores, realizam sua vocação", explicou.

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