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3 livros para ouvir Frei Carlos Mesters

Frei Carlos Mesters

Jacobus Gerardus Hubertus Mesters nasceu na Holanda, no dia 20 de outubro de 1931. Foi este o nome que recebeu na pia batismal.  Vinte anos mais tarde, ao receber o hábito da Ordem Carrnelita, já no Brasil, foi rebatizado de Carlos: Frei Carlos Mesters.

Holandês de nascimento, Frei Carlos Mesters adotou o Brasil como sua casa aos 17 anos. E muito cedo tornou-se um entusiasta de um movimento que passou a se chamar de Leitura Popular da Bíblia.

Quando fala ao povo sobre a Bíblia, Frei Carlos recorre às vezes a algumas imagens familiares, impregnadas de reminiscências da infância.  A Bíblia é como um álbum de família.  Numa desordem organizada, seguindo o ritmo da vida, oferece um espelho da família.

Enfeita e reúne, na sequência das páginas, o registro de cenas e fatos distantes no tempo.  Anos e anos podem ser folheados num minuto. Vêm emendados, um no outro, acontecimentos com séculos de distância.

Descubra essas palavras!
Confira três publicações de Carlos Mesters pelo CEBI:

Em forma de diálogo leve, agradável bate-papo, Carlos Mesters (frade carmelita) e Márcio Lúcio de Miranda (médico, psicoterapeuta com especialização em autoajuda) falam das Bem-aventuranças como se estivessem trocando receitas de remédio caseiro: – queremos falar das bem-aventuranças, não só do jeito que elas estão escritas nos evangelhos, mas também e sobretudo do jeito que elas estão acontecendo, até hoje, na vida das pessoas, nas conversas do dia-a-dia que como bula informal do remédio caseiro, trazem alívio para a dor e produzem a conversão através da escuta amorosa e da relação de ajuda.
Código: A125
Editora: CEBI / CIAP / PAULUS / O LUTADOR
Número de páginas: 269

 

Basta começar a ler para perceber que o Evangelho de João é diferente dos outros três. É que no Quarto Evangelho não temos fotografias de Jesus, mas sim um raio-X, tanto de Jesus, da sua mensagem e da sua prática, como de seus seguidores e seguidoras, das comunidades, da sociedade e do mundo. Ele revela na chapa da vida o que só o olho da fé enxerga. O Evangelho de João ensina como tirar raio-X da vida hoje. 2000.
Número: PNV147/148
Editora: CEBI
Número de páginas: 147

 

Neste livro, Carlos Mesters e Mercedes Lopes nos trazem belos roteiros de estudo sobre a Carta aos Filipenses na perspectiva de uma correspondência entre pessoas amigas. Pela amizade passam na carta a partilha, o amor mútuo, a pertença, a evangelização como um trabalho de equipe e a alegria em qualquer situação.
Código: A108
Editora: CEBI
ISBN: 9788577330713
Número de páginas: 69

 

Assista o vídeo com a fala de Frei Carlos:

https://www.youtube.com/watch?v=0fYd-stZv0E

Frei Carlos e o CEBI [por Eliseu Lopes*]

O CEBI é como uma planta rasteira que se esparrama e, na sua aparente fragilidade, leva a força irresistível da vida. A semente dessa planta foi lançada, em Angra dos Reis, no final de 1978, através dois cursos de caráter nacional.

Em 1979 foi semeada regionalmente no Nordeste, no Centro-Oeste e no Sul. Para frei Carlos, seu único mérito é de ter sido o semeador no terreno fértil e ter preparado as comunidades populares.

Quem o acompanhou, nesses primórdios do CEBI, sabe da sua total e incansável dedicação.  Começou uma fase de intensa produção, digamos, informal e espontânea, em que se desenvolveu e aprimorou aquele carisma de comunicador da Palavra que todos reconhecem nele.

Ele próprio deve ter perdido a conta dos cursos que assessorou, dos textos que escreveu, das reuniões de que participou, das entrevistas e reportagens que deu.  Como não se atribui nenhum direito de propriedade privada sobre o que sai de sua boca ou brota de sua pena, sua palavra, falada ou escrita, espalhou-se com a liberdade de uma “brisa leve”, para usar uma imagem que lhe é cara, criando um clima novo na atmosfera bíblica.

Por fazer questão de sempre escrever de maneira clara e popular, frei Carlos é acusado pela empáfia de alguns “doutoraços” de não passar de um “vulgarizador” da Bíblia, sem quilate científico.  Esquecem-se de que a obra da vida de Jerônimo, o patrono dos exegetas, foi a Vulgata, e de que o grande ideal de Lutero foi o de vulgarizar a Bíblia.

Dom Tomás Balduino revida: “criticam porque Frei Carlos não é um simples compilador nem se contenta em fazer autópsia bíblica.

Em 1988, quando o Estadão publicou, com estardalhaço, um longo artigo feito de ataques contra Carlos Mesters e o CEBI, foi grande a repercussão.  Repórteres de jornais e revistas iam ao CEBI ou telefonavam, à cata de informações e queriam marcar entrevistas com frei Carlos.

Na falta de notícia, publicavam especulações sobre supostos processos em andamento no Vaticano. Frei Carlos se esquivou da imprensa, mas preparou uma resposta contundente a todas as acusações para distribuir aos amigos e interessados. É assim o Frei Carlos: para defender o povo, não lhe falta audácia nem vigor. Quanto às acusações que lhe são assacadas, simplesmente as ignora para não prejudicar seu trabalho com o povo.

O povo, com quem ele se identifica, é que, neste caso, se sentiu atingido, como provam as inúmeras cartas e abaixo-assinados de repúdio aos ataques que recebeu então.

Fonte: Informações da página comemorativa pelos 80 anos do Frei Carlos, mesters80anos.blogspot.com.br, 12/12/2011.

*Eliseu Lopes (in memorian) foi secretário executivo do CEBI por muitos anos. O presente texto encontra-se publicado em versão ampliada no livro Reflexos da Brisa Leve, publicado por ocasião do aniversário de 60 anos de Frei Carlos Mesters.

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