Durante mais de 30 meses essas meninas ficaram sob o controle de guerrilheiros do Boko Haram que as islamizava e muitas foram obrigadas a se casar com membros do grupo ou outros muçulmanos. As meninas tinham entre 10 e 17 anos e foram retiradas da escola em que estudavam numa ação do grupo que levou mais de 250 meninas.
O governo nigeriano não deu detalhes de como as meninas foram libertadas ou sobre as negociações que levaram à libertação, mas segundo agências internacionais, as negociações continuarão até que todas sejam devolvidas às suas famílias.
A Portas Abertas esteve com os pais destas meninas em uma atividade de presença e pós-trauma, para levar consolo e apoio aos pais das meninas do Chibok. Muitos deles estão deprimidos e não conseguem retornar às suas vidas normais, após o incidente.
As meninas libertadas anteriormente contam que elas eram constantemente vigiadas, obrigadas a orações e leituras para islamização e que outras eram dadas em casamento para guerrilheiros.
A Nigéria está em 12ª colocação na Classificação da Perseguição Religiosa 2016 e faz parte de um dos países da África Subsaariana que vivem em pleno confronto com governos que tentam implementar a lei islâmica, o islamismo radical e a ação de vários grupos extremistas muçulmanos.
Oração
Continue orando conosco para que as demais meninas sejam libertadas, e que Deus esteja sempre com elas, consolando-as e dando força e paz. Ore, também, pelos pais, amigos e familiares que esperam pelo retorno de suas filhas. E que as já libertadas possam ser tratadas e curadas com amor e graça de Deus.