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12 de agosto: movimentos sociais saem às por uma Constituinte exclusiva e soberana

12 de agosto: movimentos sociais saem às por uma Constituinte exclusiva e soberana
Nesta terça-feira, 12 de agosto, a Campanha Nacional pelo Plebiscito Popular por uma Constituinte Exclusiva e Soberana do Sistema Político realiza o Dia Nacional de lutas pela ‪Constituinte. Os mais de 800 comitês, espalhados por todos os estados brasileiros, se reunirão em manifestações locais para levarem às ruas sua luta. Os comitês da Grande São Paulo e Capital, por exemplo, se reunirão, a partir das 16h30, em um ato único na Praça Ramos, Centro da capital. São esperados mais de 1 mil ativistas, de comitês de bairro, movimentos populares, de juventude, religiosos, partidos políticos, estudantes e simpatizantes.
No dia 12 de agosto, também é comemorado o Dia da Juventude. Passado mais de um ano desde as Jornadas de Junho, a Campanha convocará a população para, novamente, se mobilizar. As ações visam à divulgação e esclarecimento sobre o Plebiscito Popular, que será realizado de 1º a 07 de setembro, perguntando aos brasileiros (as): Você é a favor de uma Constituinte Exclusiva e Soberana do Sistema Político?

O objetivo da Constituinte é propor uma verdadeira reforma política e, assim, promover a democratização das estruturas de poder.

No Recife, Estado de Pernambuco, instituições envolvidas no processo se concentrarão a partir das 15h, na frente da Câmara Municipal, e de lá seguirão em caminhada levando faixas e distribuindo panfletos. A previsão é de que a passeata termine com uma exibição de filmes.

De acordo com Eduardo Mara, da Consulta Popular, a questão do sistema político brasileiro é antiga. Embora o movimento pela Constituinte de 1988 tenha alcançado conquistas importantes, os mesmos parlamentares que ocupavam o Congresso pela manhã, se reuniam à tarde para formular a Constituição, reduzindo em muito as propostas da população. É por isso que o mote da campanha atual é de uma Constituinte exclusiva e soberana. "Exclusiva porque vai se reunir somente para discutir a reforma do sistema político, e soberana porque o que ela decidir vai valer”, afirma ele.

Para Mara, essa luta surge num contexto de retomada da atuação dos movimentos populares, que vem se intensificando desde junho de 2013. Em sua avaliação, é importante levar a mobilização às ruas porque esse é o espaço para debater se os brasileiros e brasileiras querem ou não mudar o sistema político.

Em novembro de 2013, quando teve início a campanha pela Constituinte Soberana e Exclusiva do Sistema Político, cerca de 70 organizações em nível nacional manifestaram apoio à iniciativa. Hoje, já são mais de 200. Em Pernambuco, cerca de 60 entidades estão engajadas nos debates e desenvolvendo ações, mas ainda, segundo Mara, a adesão cresceu bastante nos últimos meses.

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