Lizandra Carpes da Silveira, de Joinvile, SC, é uma das sete pessoas presentes no Curso de Ecumenismo do CESEEP através de uma parceria com o CEBI. O curso foi realizado em São Paulo entre os dias 28 de junho e 13 de julho. Lizandra escreveu sua experiência durante o curso, conforme comunicado abaixo e que pode ser conferido no site do CESEEP.
Por Lizandra Carpes
No mundo plural em que se vive é possível observar um Deus que se manifesta e é adorado de diversas maneiras. Esta é uma das essências do Curso de Ecumenismo 2016 do Ceseep, propiciar o contato com as manifestações de fé, promover o respeito e chamar para o cuidado com a casa comum em diálogo e unidade. A programação do encontro para o dia seis de julho foi com o pentecostalismo. O assessor Gedeon Freire) de Alencar trouxe reflexões sobre “As (im)possibilidades de diálogos entre os ecumenismos católicos e pentecostalismos assembleianos”. O tema é objeto de pesquisa de Gedeon. De acordo com ele o maior inimigo do diálogo é o preconceito e a demonização do outro. Para Marisa Zimmermann, representante do Centro Ecumênico de Estudos Bíblicos de Dourados/MS, o pentecostalismo é uma manifestação de fé que faz parte da realidade comum, mesmo para quem não pratica. “Com a exposição de Gedeon pude perceber as particularidades do pentecostalismo e como temos que percorrer um longo caminho para vivermos o ecumenismo”, ressalta Marisa.
As diferenças confessionais são inúmeras e os Ortodoxos fazem parte deste contexto tão diverso, cheio de significados e o processo na construção histórica. No dia sete o grupo teve contato com a história das antigas igrejas Orientais e Ortodoxas com a assessoria do padre Dimitrios Vahe Attarian, da Igreja Ortodoxa Antioquia Arquimandria. As diversas bifurcações da ortodoxia e a história densa traz a reflexão de que não se pode julgar a história. “Não podemos julgar o contexto histórico do passado com os olhos do presente, pode-se sim, prevenir para que não se repitam os mesmos erros”, enfatiza Dimitrios. Outro momento marcante da formação foi o contato com a liturgia das celebrações suas etapas e suas particularidades. “O curso de ecumenismo está me mostrando sobretudo que a fé e as religiões estão muito sujeitas aos limites da cultura isso se viu muito forte na exposição do pentecostalismo e a ortodoxia, esta divisão entre o ocidente e o oriente”, enfatiza Lucivan Francieski, da Diocese de Caxias do Sul/RS, seminarista de Teologia.
As Igrejas têm os seus pecados, seus extremismos, mas são também experiências de convivência e diálogo, por esta razão não se devem idealizar as religiões. No entanto, a busca de identificação e diálogo é uma característica cristã. De acordo com a secretária do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs, Pastora Romi Márcia Bencke, o conceito do movimento ecumênico moderno é “unidade na diversidade”. “Nenhuma confissão de fé capta toda a essência do cristianismo”, explica Romi. Ela traz o contexto da organização ecumênica no Brasil, o papel do Conselho Nacional de Igrejas (Conic) e o compromisso com a quarta Campanha da Fraternidade Ecumênica: Casa Comum, Nossa Responsabilidade – temas abordados no dia oito.
As diferenças confessionais são inúmeras e os Ortodoxos fazem parte deste contexto tão diverso, cheio de significados e o processo na construção histórica. No dia sete o grupo teve contato com a história das antigas igrejas Orientais e Ortodoxas com a assessoria do padre Dimitrios Vahe Attarian, da Igreja Ortodoxa Antioquia Arquimandria. As diversas bifurcações da ortodoxia e a história densa traz a reflexão de que não se pode julgar a história. “Não podemos julgar o contexto histórico do passado com os olhos do presente, pode-se sim, prevenir para que não se repitam os mesmos erros”, enfatiza Dimitrios. Outro momento marcante da formação foi o contato com a liturgia das celebrações suas etapas e suas particularidades. “O curso de ecumenismo está me mostrando sobretudo que a fé e as religiões estão muito sujeitas aos limites da cultura isso se viu muito forte na exposição do pentecostalismo e a ortodoxia, esta divisão entre o ocidente e o oriente”, enfatiza Lucivan Francieski, da Diocese de Caxias do Sul/RS, seminarista de Teologia.
As Igrejas têm os seus pecados, seus extremismos, mas são também experiências de convivência e diálogo, por esta razão não se devem idealizar as religiões. No entanto, a busca de identificação e diálogo é uma característica cristã. De acordo com a secretária do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs, Pastora Romi Márcia Bencke, o conceito do movimento ecumênico moderno é “unidade na diversidade”. “Nenhuma confissão de fé capta toda a essência do cristianismo”, explica Romi. Ela traz o contexto da organização ecumênica no Brasil, o papel do Conselho Nacional de Igrejas (Conic) e o compromisso com a quarta Campanha da Fraternidade Ecumênica: Casa Comum, Nossa Responsabilidade – temas abordados no dia oito.
A função do movimento ecumênico é questionar hierarquias, as relações de poder, as ambiguidades: guerra e paz, alienação e consciência. Assim, ele se organiza sem necessariamente se institucionalizar. O Conselho Mundial de Igrejas (CMI), (Conic) e outros organismos espalhados pelo Brasil e pelo mundo, vão fomentando a caminhada ecumênica e promovendo o diálogo, para um mundo onde “todos sejam um”.