por Carol Teixeira*
O CEBI-BA se reuniu em Assembleia nos dias 09, 10 e 11 de novembro, o momento se deu na Casa de Acolhimento (ESPA), na cidade de Feira de Santana. A ocasião foi de avaliação, estudos e reflexões das ações de 2018. Sob o tema: “Bíblia, fundamentalismos e intolerâncias”, conduzido pela Ir. Meire (Congregação da Santa Cruz/CEBI-BA), houve a reflexão sobre as intolerâncias e fundamentalismos que prejudicam as comunidades e as relações.
Pensando as intolerâncias
As intolerâncias nos diversos locais de convivência foi a proposta de reflexão inicial na noite do dia 09. Nos dias que se seguiram, foi pensado, a partir de uma visão histórica, sobre os fundamentalismos políticos e religiosos tão presentes hoje. No sábado (10), houveram estudos em grupos pequenos sob luz de textos bíblicos das comunidades de Lucas e Mateus. Nestes estudos, o que foi percebido por todos e todas foi a necessidade de buscar a relação amorosa, a atenção, a escuta e a acolhida, e ainda melhorar a comunicação do CEBI nos grupos (nas bases incluindo os lares das pessoas, nos meios eletrônicos, nas rádios), tendo em vista que Deus é relação e Ele nos chama para criar as relações.
Os momentos foram cheios de partilhas e de análises das realidades: política, social, religiosa, econômica, étnico-racial e de gênero, e de reflexões sobre as intolerâncias e fundamentalismos que se tornaram mais claros com a crise política após o golpe de 2016 e as últimas eleições.
No domingo, dia 11 de novembro, a Assembleia foi direcionada para a avaliação do período tendo como dinâmica apresentar as “luzes”, “sombras” e “horizontes”.
Como “luzes” foram apontadas, dentre outras:
- a realização do Seminário Bíblia, Gênero e Negritude em Ilhéus,
- a reestruturação de grupos,
- a chegada de novos integrantes nas áreas,
- retorno de pessoas que estavam afastadas e mesmo a presente crise que fez “acordar” o CEBI.
Como “sombras”, a dificuldade maior percebida foi falta de articulação e comunicação entre os grupos das áreas (muitas vezes pelas distâncias), a dificuldade de estudos para novos integrantes e a falta de integração com as juventudes.
Os “horizontes” expostos foram: a retomada de trabalhos de base, melhoria na comunicação e articulação entre grupos, a realização de uma Feira de publicações do CEBI e a proposta de estruturação/realização da Escola Bíblica Popular do CEBI-BA.
Ainda houve o planejamento para a comemoração dos 40 anos do CEBI na Bahia, a ser realizada com um seminário em setembro de 2019.
Veja mais imagens do encontro na página do CEBI-BA no Facebook!
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Texto e fotos com autoria de Carol Teixeiria, do CEBI-BA.