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CEBI-BA: Povos Originários e Diversidade Religiosa

CEBI-BA: Povos Originários e Diversidade Religiosa

Buscando a sintonia com as discussões capitaneadas pelo CEBI Nacional, após ter representantes nos três Seminários Nacionais do CEBI, o CEBI-BA entendeu ser este o tempo oportuno para o aprofundamento dessa importante temática.

Nos dias 23 a 25 de maio de 2014, reunidos na Casa do Renascimento, em Feira de Santana, animados pelo tema Povos Originários e a Diversidade Religiosa. O grupo contou com 31 participantes representantes das diversas áreas de atuação do CEBI-BA (Salvador, Feira de Santana, Alagoinhas, Irecê, Itabuna e Teixeira de Freitas), tendo a assessoria de Adriana Fernandes e do pastor Waldir Martins.

O grupo de Alagoinhas conduziu a oração inicial com a leitura bíblica Atos 2:1-11. Após momento de silêncio, uma dança tribal de Soweto um tempo para relaxamento fizeram as pessoas mergulhar em oração.

A assessora convidou o grupo a refletir sobre a diversidade religiosa em nossos dias, bem como sobre a necessidade do respeito e reconhecimento ao diferente e a importância de reconhecer o sagrado presente no outro e na outra. A Bíblia é livro de memória que nos leva a conhecer a experiência dos antigos e reconhecer os valores herdados da família e dos idosos que fizeram parte da nossa caminhada de fé.

Em continuidade ao processo de reflexão, o pastor Waldir destacou a pertinência do tema para os nossos dias em face dos inúmeros casos de intolerância religiosa “Num contexto de extrema violência em que nos encontramos, urge a cristãos e cristãs a iniciativa de empreender uma caminhada que reconheça o lugar de todas as expressões religiosas. Ao mesmo tempo é necessário que cada grupo religioso faça um auto-exame no sentido de reconhecer, identificar os aspectos da sua teologia que contribuem diretamente para gestos de violência e exclusão no sentido religioso”, destacou pastor Waldir.

Em grupos pequenos, houve um tempo para discussão e reflexão a partir dos seguintes questionamentos: Em que nós cremos? Como a nossa fé está direcionada? Em que alicerces nos pautamos para acreditar no que acreditamos hoje? Em que fonte em que bebemos hoje?

Animado pelos textos de Luis Dietrich e Haroldo Heimer, o grupo continuou a ser provocado à reflexão a partir de mais três questões:

– Quando historicamente teve início um processo maciço de adoração de YHWH como Deus único?

– Em que momento da história do povo hebreu consolidou-se o monoteísmo como sistema religioso dominante?

– Como coadunar politeísmo, monolatria e monoteísmo na história do povo hebreu e na religião deste povo?

Na parte final do encontro Adriana trouxe a perspectiva do Bem Viver a partir do evangelho de João, repercutindo o binômio Violência versus Bem viver.  Duas perguntas pautaram os trabalhos em grupo: Qual a religião de Jesus? Em que espiritualidade ele bebeu?

O encontro foi renovação de esperança e gratidão pelo tempo passado junto estudando e em profunda vivência de avaliação da fé e da caminhada de lutas. Por fim, foi feito o convite para que todo o grupo retorne a Feira de Santana nos dias 15 a 17 de agosto para a continuação dessa discussão com a presença de Luiz José Dietrich, Diretor Adjunto do CEBI Nacional.

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