Giovana Campos
Participantes do CEBI da Região Amazônica realizaram nos dias 25 a 27 de abril, em Manaus, sua Assembleia Regional. Na parte dedicada ao estudo, falou-se das águas e das sedes que necessitam ser saciadas: valorização da diversidade religiosa, acolhida aos “estrangeiros” que nos pedem água (haitianos; sem terras; indígenas; pessoas traficadas, prostituídas e escravizadas; pessoas com orientação homoafetiva e homossexual; mulheres, crianças e jovens violentados, dentre outros).
O grupo falou de sua sede de renovação permanente da leitura bíblica, de uma teologia e de uma espiritualidade descolonizadas e descolonizadoras, que respeitem e acolham a diversidade religiosa e que atraiam e se abram para novas pessoas, especialmente aos jovens.
“Juntamos nossa sede com a sede de reforma política no Brasil; temos sede da água vivificante do ecumenismo, especialmente da vivência das realidades e diálogos pentecostais, pois ainda não bebemos dessa cacimba”, afirmaram as pessoas participantes. “Sair da inércia através de ações práticas, integrando redes, campanhas e iniciativas já existentes é fundamental para que as sedes sejam saciadas”,
O encontro foi regado por muita amizade, integração e solidariedade do grupo. Isso se refletiu na acolhida, na reciprocidade e no aprofundamento coletivo do conteúdo trabalhado. Na oportunidade, o CEBI Amazônico renovou seu comprometimento com os pequenos, aprendendo com a comunidade joanina, que nos apresenta que Deus é amor e nos ensina a verdadeiramente a adorarmos “em espírito e verdade”.