Depois de encontrarem o túmulo vazio, as mulheres são silenciadas e desaparecem na história (Mc 16, 1-8). Por que elas são silenciadas? Primeiras a testemunhar a ressurreição, elas se calaram ou foram caladas? Foram as perguntas debatidas no Seminário “Em busca da página perdida”: uma leitura de Marcos na ótica da mulher e do discipulado das mulheres, realizado pelo CEBI da Região Amazônica, formado pelos estados do Amazonas e Roraima.
O Seminário aconteceu entre os dias 12 a 14 de outubro, no Centro de Capacitação Laura Vicuña, em Manaus/AM. O evento contou com assessoria da própria equipe local, Nilva Baraúna do CEBI/RR e Ir. Nilda Nair do CEBI/AM. Estiveram presentes vinte pessoas: 19 católicas e uma batista. No grupo, duas pessoas eram jovens; quanto à configuração de gênero, foram 13 mulheres e 07 homens.
Assembleia Avaliativa
Além do estudo, realizou-se também a Assembleia Avaliativa do CEBI na Região. Janeide Lavor, integrante do Conselho Nacional do CEBI, e Rui Baraúna, do CEBI-RR, assim descrevem a atividade:
A Assembleia serviu para olharmos o passando, analisarmos o presente e planejarmos o futuro. Conseguimos perceber nossos limites, avanços e desafios. Percebemos que estamos avançando e temos consciência de que ainda temos muita coisa a fazer. Porém as distâncias aos poucos estão diminuindo.
Estamos felizes, com nossas conquistas alcançadas neste ano de 2012. Em janeiro, fomos recebidos com a realização do o Curso de Capacitação de Assessores/as, que possibilitou a inserção de novas pessoas em nossas assessorias. Participamos do Congresso Regional de Animação Bíblica da Vida e da Pastoral realizado em Manaus/AM, promovido pela ICAR. A atividade teve abertura e fechamento com a assessoria do CEBI/AM, além da presença em mais três setores da Arquidiocese Católica de Manaus.
Estamos com uma Escola Bíblica para Juventude; assessoramos o mês da Bíblia da ICAR na Livraria Paulinas, além de constituirmos mais duas escolas bíblicas na capital e uma no interior (Boa Vista do Ramos). Enfim, o caminho percorrido neste ano, foi de muita superação e alegria, mas também desafiador, pois enfrentamos a maior cheia do Rio Amazonas, fato que mexeu com todo Estado do Amazonas. Nosso cenário político não tem sido satisfatório, a causa indígena é um agravante; respira-se diariamente a problemática das drogas, sobretudo para a juventude local.