Em julho de 2018 aconteceu a formatura da turma da Escola de Fé e Vida, a primeira turma a concluir o curso em Cel Fabriciano, Minas Gerais.
Conheça a turma através dos depoimentos:
A turma foi questionada a refletir sobre o que foi aprendido ao longo do curso, pensando em cada uma das dimensões da Leitura Popular da Bíblia.
Dimensão Econômica: “Aprendemos com as Tribos de Israel a colocar nossos dons a serviço de todos e administrar os recursos com sabedoria. Oferecendo a oportunidade do estudo da Bíblia a todos os paroquianos.”
Dimensão Política: “A administração dos reis não foi uma unanimidade e quem pagou a conta foi o povo. Adquirimos essa visão critica e hoje vemos que o povo ainda continua pagando por pesados impostos e esses impostos continuam a manter uma seria de privilégios. A má gestão pública ainda é uma marca registrada de nossos governantes.”
Dimensão Sociedade: “Quando nos organizamos ganhamos forças para alcançar nossos objetivos. Unidos venceremos. Não é assim, também, em nossas comunidades?”
Dimensão Religião: “A religião pode ser aquela que liberta, abre os olhos do fiel para a realidade em que ele está inserido para ajudar a mudar essa realidade. A religião que aliena é aquela que coloca Deus muito longe de nós, fala muito de pecado, mas silenciam para o pecado da corrupção e fica em cima do muro. No início da formação do Povo de Deus haviam vários deuses e formas de oração e culto. Depois houve uma unificação para manter um projeto de vida do Deus da vida, Javé. O cristianismo também nasceu no berço da diversidade e foi se organizando e se estruturando, mas também excluindo. Hoje devemos ter um olhar mais compassivo para a diversidade ou estaremos fadados a sermos uma ilha. Para que isso não ocorra devemos respeitar as diversidades e manter a unidade que acolhe.” Emiliano de S. Paula, 41 anos
“O curso de Fé e Vida do CEBI-MG me proporcionou um conhecimento, um desvendar das escrituras, possibilitando um ministério da Palavra sem fanatismo, com o pé no chão e na realidade, não levando ninguém ao mesmo. Para mim foi muito bom, pois pensava a escritura como fatos vividos, como se fosse uma fotografia, mas foram experiências de vários povos. Portanto foi ótimo para a vida pessoal e para o meu ministério.” Maria do Carmo Sá Garcia, 58 anos
“Para mim o começo foi um pouco lento, com o passar do tempo, dos dias, foi crescendo cada vez mais a vontade de ler e conhecer a Bíblia. A caminhada não foi fácil, foi Jesus ao meu lado que não me deixou desistir. Cuido de uma mãe idosa e doente, quando ela dormia eu aproveitava para fazer a leitura dos textos, respondia as perguntas e anotava as dúvidas. Vou continuar nesta caminhada, pois, foi de muito conhecimento e prazer, fiz amizades e conheci assessores maravilhosos que nem tenho palavras para agradecer.” Maria da Penha Silva, 53 anos
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Partilhado por Marilda, do CEBI-MG.