Reflexão do evangelho para o domingo, dia 22 de julho de 2018.
9º Domingo de Pentecostes – Próprio 11
Judite 9.1,11-14; Salmo 42.1-7; II Coríntios 5.14-18; João 20.11-18
Hoje é o dia de Santa Maria Madalena, chamada pelo Papa Francisco, em um dos seus pronunciamentos na Praça de São Pedro, no Vaticano, de Apóstola da Esperança. Ela é descrita pelos evangelistas como a primeira a anunciar a Ressurreição de Jesus. Dizem os estudiosos/as que seu nome, possivelmente, esteja associado à cidade de origem, Mágdala, cidade costeira do mar da Galileia.
O que sabemos pelo relato bíblico é que era uma discípula devotada, que seguia e servia a Jesus, juntamente com os doze e com outras tantas mulheres, como Susana e Joana (Lucas 8.3). Inclusive, nos momentos cruciais do ministério de Jesus, nunca o abandonou (Mateus 27-55).
Achei muito bela a reflexão que o Papa Francisco fez a respeito da passagem bíblica do Evangelho de João, que narra o encontro de Jesus ressuscitado com Maria Madalena. Segundo o pontífice, a dor, a angústia e o sofrimento de Maria tipifica o sofrimento e a angústia da humanidade.
São em momentos como esses que Deus se manifesta de uma forma pessoal com cada um e cada uma de nós, como fez ao chamá-la por seu nome.
“Cada um de nós é uma história de amor de Deus. Cada um de nós é chamado por Deus , pelo seu próprio nome: nos conhece pelo nome, nos olha, nos espera, nos perdoa, é paciente conosco. É verdade ou não é verdade? Cada um de nós faz esta experiência”, diz o pontífice. Deus nos ajude, a exemplo de Maria Madalena, sermos anunciadores/as da esperança e do amor de Deus para a humanidade.
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Texto de Silvio de Freitas Barboza, Santa Maria-RS. Sementes de Meditações Diárias por Igreja Episcopal Anglicana do Brasil, e Diocese Meridional.